MONA LISA E OS SEGREDOS DO CÁLICE DO GRAAL

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O Segredo de Leonardo Da Vinci
Qual o mistério de O Código Da Vinci, livro que vendeu milhões misturando teorias conspiratórias, personagens bíblicos e passagens históricas nem sempre muito confiáveis?
Alexandre Matias e Vladimir Cunha
Ao pressentir a proximidade da morte, o curador do Museu do Louvre olha para as obras de arte ao seu redor e tenta encontrar uma maneira de passar adiante um segredo secular. Usando o próprio corpo como mensagem e o sangue como tinta, posiciona-se de maneira excêntrica ao lado de um intrigante texto, que fala em santas, números e demônios. Na escuridão do museu, ele exala seu último suspiro na esperança de que sua mensagem seja compreendida.
Assim começa um dos maiores fenômenos pop do ano. Com mais de 14 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro (160 mil só no Brasil, onde não saiu da lista dos mais vendidos desde que foi lançado, em março deste ano – são 25 semanas entre os bestsellers, segundo a revista Veja) e traduzido em mais de 40 países, O Código Da Vinci acertou em uma veia sensível do imaginário popular ao cruzar, em ritmo cinematográfico, personagens bíblicos, sociedades secretas e história da arte em uma trama de cenário real, com evidências que podem ser encontradas em algumas das mais famosas obras do herói renascentista que empresta o nome ao título desse thriller histórico.
Considerado anticristão ao ponto de ser banido do Líbano no mês passado, o livro do escritor inglês Dan Brown vem incomodando historiadores e grupos religiosos. Sua principal virtude é ir fundo nas teorias conspiratórias que desconstroem a realidade como a conhecemos, oferecendo uma versão convincente – e mais fascinante – da história da civilização. Adepta do silêncio em meio ao tiroteio de versões e contraversões, a Igreja Católica preferiu não comentar essas teorias, sobretudo aquela que a acusa de manipular e adulterar toda a história de Jesus Cristo.
Por seu lado, o mercado editorial não poderia estar mais radiante com o desempenho de O Código, que segue gerando filhotes sobre os temas abordados no romance original. Só no Brasil, já são três os descendentes dessa linhagem: Quebrando o Código Da Vinci, em que o professor Darrell L. Bock desmente as principais acusações de Brown; Revelando o Código Da Vinci, no qual o pesquisador Martin Lunn separa o que é verdade e o que é ficção no livro; e Decodificando Da Vinci, em que a inglesa Amy Welborn desconfia seriamente do original. Nos Estados Unidos, onde foi lançado em 2003 pela editora Doubleday, a febre já virou epidemia, com mais de meia centena de livros publicados na esteira do sucesso de Brown.
O dono dos direitos do livro no Brasil, Marcos da Veiga Pereira, da editora Sextante, tem na ponta da língua a explicação para o sucesso relâmpago: “Trata-se de um Harry Potter para adultos”. Nada mau para um pequeno calhamaço de quase 500 páginas.
A Conspiração
Em O Código Da Vinci, o historiador da Universidade de Harvard Robert Langdon é envolvido em uma perseguição que tem início com o assassinato de Jacques Saunière, curador do museu do Louvre, em Paris. Encontrado morto em circunstâncias misteriosas dentro do museu, o curador deixa pistas cifradas que serão seguidas por Langdon e pela criptógrafa Sophie Neveu por toda uma noite em pontos turísticos de Paris e de Londres, como a Igreja de Saint Suplice, a Igreja do Templo, o túmulo de Isaac Newton, a Abadia de Westminster e o próprio Louvre.
O fascínio despertado pela aventura foi tamanho que levou a série de guias turísticos Fodor’s a lançar o “Itinerário Da Vinci”, um roteiro com os locais citados em Paris. O museu do Louvre também entrou na onda e, ao preço de 133 dólares por cabeça, passou a oferecer uma turnê de duas horas e meia cujo tema é “Quebrando o Código Da Vinci”. Na Itália, o fluxo de turistas aumentou na Igreja Santa Maria delle Grazie, em Milão, onde está A Última Ceia, de Da Vinci, e até mesmo a capela de Rosslyn, na Escócia, nunca foi tão visitada.
Ao longo da trama, Langdon, uma mistura de Sam Spade com Indiana Jones, e Sophie, uma atraente francesinha, seguem as pistas escondidas por Leonardo da Vinci em algumas de suas obras mais conhecidas, como a Mona Lisa, a primeira versão da Virgem das Rochas, o Homem Vitruviano e A Última Ceia. As indicações os levam ao Priorado de Sião, uma sociedade secreta cuja existência é incerta e que teria tido como grãos-mestres o alquimista Nicolas Flamel, o escritor Victor Hugo, o pintor Sandro Botticelli, o físico Isaac Newton, o compostor Claude Debussy e o cineasta Jean Cocteau, além de, é claro, o próprio Da Vinci.
O Priorado de Sião, que seria o braço intelectual da Ordem dos Cavaleiros Templários, um grupo igualmente sombrio e de atuação controversa, teria sido fundado para propagar um dos maiores segredos da história, a tal “conspiração de 2 mil anos”. Segundo essa versão, a Igreja Católica foi fundada sobre uma grande mentira: que Jesus Cristo seria o filho de Deus. Para os defensores dessa tese, Jesus teve sua biografia manipulada durante a edição da Bíblia. E mais: que Cristo não morreu na cruz, mas fugiu para o sul da França, onde se casou com Maria Madalena e deu início a sua casa real, conhecida como Linhagem Sagrada.
Enquanto a dupla se ocupa de desvendar esses segredos (e descobrir o assassino do curador Saunière), a polícia francesa segue em seu encalço ao mesmo tempo que um misterioso monge da irmandade cristã Opus Dei inicia sua busca por algo que pode tornar sua organização mais poderosa do que nunca. Na versão de Brown, tanto a Opus Dei como a Igreja Católica são tratados como grandes conspiradores.
A reação
“A idéia de que os primeiros cristãos não consideravam Jesus divino antes do Concílio de Nicéia em 327 não se sustenta e essa é a grande fraqueza da teoria bem amarrada de Dan Brown”, afirma o pastor e doutor em teologia do Seminário Teológico de San Francisco, o americano Wesley Tracy. Na trama, a Igreja reuniu seus bispos e criou toda a teoria da suposta divindade de Jesus no encontro de Nicéia, na Turquia. “Apesar de ele colocar tais afirmações na boca de alguns personagens ‘acadêmicos’, a premissa é falsa. Há documentos pré-Nicéia e pré-Constantino (o primeiro imperador romano cristão) que asseguram a divindade de Cristo. A cópia parcial do evangelho de João do ano 125, que está na biblioteca Rylands, em Manchester, é uma dessas provas”, diz.
“Sabemos que a Ordem de Sião realmente existiu na Idade Média, que era conectada aos templários e que foi santificada pela Igreja”, afirma a pesquisadora Tracy Twyman, editora da revista Dagobert’s Revenge, cuja linha editorial aborda diferentes aspectos do mistério do Graal e da Linhagem Sagrada. “Podemos assegurar que existe ainda hoje um moderno Priorado de Sião, com uma agenda política atualizada e integrantes nos governos francês e inglês. Mas é impossível provar que o Priorado de Sião moderno é uma continuação da ordem original, assim como não há provas de que Da Vinci e Isaac Newton tenham sido seus grãos-mestres.”
“Muita bobagem já foi e continua sendo escrita sobre os templários”, diz Diarmaid McCulloch, professor de teologia na Universidade de Oxford, Inglaterra. “O que se sabe é que eles foram uma ordem militar de cavaleiros que acumulou uma grande quantidade de terras em nome de um projeto que visava proteger o caminho para a Terra Santa”, diz. O fracasso da proposta e o crescimento do poder dos templários incomodou monarcas europeus, que decidiram destruí-los. “Foi quando surgiram acusações de crimes e heresias”, afirma o professor.
Segundo McCulloch, a conspiração que inclui Jesus Cristo, o Priorado de Sião e o Santo Graal é produto de conflitos entre Igreja e Estado na França do século 19, apimentados por um curioso personagem, o padre Bérenger Saunière. Vigário em Rennes-le-Château, ele teria acumulado fortuna de forma rápida e suspeita. Para justificar o enriquecimento, Saunière fez circular histórias fantasiosas sobre a existência do tesouro dos templários e do cálice sagrado. “No frágil estado da política francesa, suas atividades misteriosas encaixaram-se bem na rede de conspirações de extrema direita da época”, diz McCulloch. “Tais fantasias continuam a florescer até hoje”, completa.
Para Nora Berend, professora de história medieval na Universidade de Cambridge, Inglaterra, as teorias do livro de Brown não passam de invenção. “É tudo especulação. Por que há tanta teoria da conspiração? Pela mesma razão por que as pessoas especulam sobre a morte de John Kennedy: a insaciável curiosidade sobre a vida de figuras históricas e pessoas famosas”, diz Nora.
“O Código Da Vinci é um divertido passeio por todas essas histórias e conspirações num modelo que o italiano Umberto Eco já havia feito em O Pêndulo de Foucault”, diz McCulloch. “Justamente por tudo se encaixar tão bem é que o livro deve ser tratado apenas como entretenimento, não história”, diz.
O conspirador
Por mais que Dan Brown tenha sido tachado de herege, seus interesses parecem ser outros. Há pelo menos quatro anos, ele tenta ingressar no mercado de best sellers, tateando temas potencialmente explosivos como privacidade pessoal e vigilância digital (Digital Fortress, de 2000) e bastidores da política americana (Deception Point, de 2001). Sua veia histórico-conspiratória, no entanto, começou a despontar quando enviesou por temas obscuros, como os “iluminatti” (outra sociedade secreta do século 15) em Anjos e Demônios, sua primeira aventura com o professor Robert Langdon (2001), que chega às livrarias brasileiras este mês. O tão almejado estouro aconteceria em 2003, com o lançamento de O Código Da Vinci no mercado americano.
Atualmente, o autor, que aos 38 anos vive na Inglaterra, não dá entrevistas sob a justificativa de estar terminando seu novo romance, uma conspiração que interliga Washington e Maçonaria. De olho em um mercado ainda maior, Brown já vendeu os direitos de O Código para o diretor Ron Howard, que prevê o lançamento do filme em 2005. Entre os cotados para viver Langdon estão Russell Crowe, George Clooney e Hugh Jackman, ainda que o professor seja descrito pelo autor como “um Harrison Ford num terno tweed”.
Em seu site, o escritor afirma que controvérsia é saudável. “A religião tem apenas um inimigo verdadeiro, a apatia, e o debate é um antídoto soberbo”, diz. Filosofia à parte, o fato é que, com uma escrita leve e uma bagagem cultural considerável, Dan Brown descobriu uma fórmula capaz de interligar personagens históricos e religiosos num universo paralelo de paranóia e segredos semelhante a fenômenos do pop, como Arquivo X e Matrix. Assim, ainda que logo no início do romance o autor faça questão de avisar que todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e rituais secretos correspondam “rigorosamente à realidade”, O Código Da Vinci, com suas supostas verdades, não passa de um divertido livro de ficção. Ou não?

Leonardo Da Vinci

O “Homem da Renascença” original, Leonardo da Vinci foi arquiteto, inventor, escultor, cientista, matemático e pintor. Apesar de emprestar seu nome ao Código Da Vinci, não participa efetivamente da trama, mas suas obras e feitos têm destaque fundamental na perseguição de Robert Langdon e Sophie Neveu ao Santo Graal, já que esconderiam pistas e segredos.
O flanco aberto pelo próprio Da Vinci para que ele seja visto como um grande conspirador é considerável. Inventou sua própria linguagem em código (escrevia de forma invertida – seu texto só era legível de frente para um espelho) e espalhou uma série de cifras em seus quadros – que vão dos citados por Dan Brown em seu livro até a sua própria representação como João Batista e o anjo Gabriel em algumas obras.
Além disso, era notório estudioso de festividades pagãs e inseriu uma série de símbolos não-cristãos em pinturas encomendadas pela Igreja Católica, como é o caso da Virgem das Rochas (em que as plantas reproduzidas supostamente seriam utilizadas em rituais mágicos). Ele também dissecava cadáveres para seus estudos de anatomia, fato considerado heresia pela Igreja da época.
Nascido em 1452 na cidade de Vinci (daí o seu sobrenome), não existem registros que liguem Leonardo ao Priorado de Sião, como sugerido no livro de Dan Brown. Da Vinci morreu em 1519 na França e deixou um legado que inclui, além de pinturas famosas como a Mona Lisa e a Última Ceia, protótipos de invenções que só seriam concretizadas séculos depois, como o pára-quedas e o tanque de guerra.

Enigmas à mesa

Pintura de Da Vinci esconde pistas ou tudo não passa de ficção?
1. JUDAS E A FACA
O apóstolo traidor é o único de costas para o espectador do quadro e que está à sombra. Outros símbolos, como uma estranha mão com uma faca saindo por suas costas e um saleiro derrubado a sua frente, enfatizariam a traição, que é o tema da caracterização mais famosada Santa Ceia. A mensagem por trás do quadro seria a de que a própria Igreja Católica teria traído os ideais cristãos
2. JOÃO OU MARIA?
Segundo O Código, o discípulo delicado e amável ao lado direito de Jesus Cristo não era sequer um homem, e sim Maria Madalena, de mãos dadas com o Messias, confirmando o casamento dos dois
3. CORES E FORMAS
As roupas de Cristo e de João/Maria são das mesmas cores, enfatizando sua união. Os braços de ambos formam uma seta apontada para baixo – ou um “V” – ícone antigo do poder da mulher. Com ambos corpos acrescidos aos braços, o “V” torna-se um “M”, de “Maria” ou “matrimônio”
MAUS BOCADOS
Pintada entre 1495 e 1498 na parede do refeitório da Igreja Santa Maria delle Grazie, em Milão, A Última Ceia passou por adversidades até chegar ao século 21. Em 1652, uma porta foi aberta na parede onde estava, cortando os pés de Cristo. O local foi usado em 1796 pelas tropas de Napoleão e quatro anos depois foi inundado por uma enchente

Maria Madalena

Prostituta, mulher piedosa que recolheu o sangue de Cristo ao pé da cruz, primeira apóstola, símbolo do feminino no universo cristão… Muito se especula sobre quem teria sido Maria Madalena, mas a verdade é que pouco se sabe sobre ela. Alguns teóricos da conspiração não têm dúvidas de que ela seria a mãe do filho de Jesus, que não teria morrido na cruz como retratado pelos evangelhos, mas fugido com ela para o sul da França, onde teria dado origem a uma linhagem sagrada. Tais fatos jamais foram comprovados.
Dan Brown decidiu não escolher uma definição apenas, preferindo montar uma colcha de retalhos com as lendas existentes sobre uma mulher que é pouco retratada na Bíblia, mas que, graças ao Código Da Vinci e à atriz Monica Belucci no filme A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, têm sua reputação revista em grande escala. Há a discussão, inclusive, que a mulher que Jesus salvou da morte com a famosa frase “Atire a primeira pedra aquele que nunca pecou” não seria a mesma que o acompanha durante o calvário, esta identificada por alguns como Maria de Betânia.
Pela Bíblia, sabemos que Maria Madalena foi exorcizada por Cristo (em Lucas, 8;2) e passou a segui-lo desde então. Ela acompanhou a crucificação e descobriu o sepulcro de Jesus vazio, correndo para contar aos apóstolos Pedro e João. O escritor grego Nikos Kazantzakis, autor de A Última Tentação de Cristo (transformado em filme por Martin Scorsese, em 1988), no entanto, cogita que ela teria inventado a ressurreição por amor a Jesus e, por não aceitar sua morte, passado a pregar o renascimento do messias.
O mistério em torno de Maria Madalena aumentou com uma história envolvendo o padre Bérenger Saunière. Em 1891, ao reformar uma pequena igreja dedicada a ela construída onde antes havia um templo visigodo em Rennes-le-Château, no sul da França, Saunière teria encontrado um tesouro que, especula-se, teria sido trazido da Terra Santa pelos Cavaleiros Templários. Além de transformar o padre em um homem rico, a descoberta comprovaria a existência da linhagem sagrada e o fato de até hoje existirem descendentes diretos de Jesus Cristo.

O Priorado de Sião

A história do Priorado de Sião começa em 1956, quando ganhou força na França a teoria conspiratória expressa nos chamados “dossiês secretos”, que provariam a ligação entre o Priorado e descendentes de Cristo. A entidade protegeria a linhagem divina esperando o momento certo para anunciar a segunda vinda do messias e a queda da Igreja Católica, acusada de usurpar a herança sagrada.
Segundo o livro O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, de Michael Baygent, Henry Lincoln e Richard Leigh, os dossiês foram escritos por um certo Leo Schidlof, que pouco antes de morrer, em 1966, os teria colocado em uma maleta confiada ao courier Fakhar il Islam, que os entregaria a um agente do Priorado em Genebra. Segundo o livro, Fakhar não chegou ao seu destino e em 20 de fevereiro de 1967 seu corpo foi achado decapitado em uma ferrovia em Melan, fato registrado em jornais da época. A maleta com os documentos, se é que existiu, jamais foi encontrada.
Segundo Brown, o Priorado é uma sociedade secreta originada a partir dos próprios Cavaleiros Templários, com relações com os rosacruzes e a Maçonaria.
O único fato concreto sobre o Priorado de Sião é sua menção no Journal Officiel, publicação do governo francês na qual todos os grupos e sociedades civis devem ser registrados. Na edição de 20 de julho de 1956, ele é descrito como “Monastério do Sinai. Objetivos: Estudos e Ajuda Mútua a Membros”. Em 1989, Pierre Plantard, que se autoproclamava grão-mestre da ordem, afirmou que a organização existia e fora fundada em 1681. Plantard seria o 34º grão-mestre de uma ordem que supostamente teve em seus quadros figuras como o alquimista Nicolas Flamel, Da Vinci, o físico Isaac Newton e o escritor Victor Hugo. Nada disso, no entanto, tem qualquer base comprovada.

Dose dupla

Cena tem versãosubversiva e outramais comportada
A VIRGEM DAS ROCHAS
O primeiro quadro, encomendado pela Confraria da Imaculada Conceição de Milão em 1483, mostra o encontro entre Jesus e João Batista. Exposto no Louvre, traz supostas mensagens cifradas (veja ao lado). Provavelmente finalizada por outro artista, a segunda versão da cena está na Galeria Nacional de Londres. As tais mensagens foram suprimidas e as auréolas, ausentes na primeira pintura, incluídas
1. A BÊNÇÃO
Concluída em 1508, a tela mostra João Batista (à dir.) abençoando Jesus (acima) e não o contrário, como era de se esperar
2. A AMEAÇA
Neste ponto, Maria aparece com uma das mãos sobre a cabeça do pequeno João em um gesto ameaçador – os dedos lembram garras de águia agarrando uma cabeça invisível
3. A DECAPITAÇÃO
Por fim, um detalhe ainda mais intrigante: sob os dedos curvos de Maria, o anjo Uriel faz um gesto de quem decepa uma cabeça, como se cortasse o pescoço da cabeça invisível que estava na mão de Maria

O HOMEM VITRUVIANO
Inspirado no livro do arquiteto romano Vitruvius Pollio (70 a.C.-?), De Architetura (que explica a relação entre simetria e perfeição), o desenho mais famoso de Leonardo seria um pentagrama humano, com o corpo de um homem dentro de um círculo simbolizando o equilíbrio entre masculino e feminino. Foi nessa posição que o corpo do curador do Louvre, Jacques Saunière, foi encontrado, fornecendo a primeira pista sobre os mistérios de Da Vinci
AUTO-RETRATO
Em 1992, a artista gráfica Lillian Schwartz colocou lado a lado o auto-retrato de Leonardo e a Mona Lisa. O alinhamento perfeito sugere que a mulher na tela de 77 x 53 cm seja o próprio artista travestido. Conhecida como Gioconda, Mona Lisa seria Lisa Gherardini, mulher do comerciante Francesco del Giocondo
MONA LISA
Este seria o motivo do enigmático sorriso, segundo Brown: vestido de mulher, Leonardo uniria o masculino e o feminino em uma mesma imagem ambígua, cujo título permitiria anagramas como “Amon L’Isa” (reunindo os deuses egípcios Amon e Ísis) e “Sol Anima” (reunindo os ícones masculino, Sol, e feminino, Anima – Alma)

A dinastia merovíngia

A dinastia merovíngia foi a primeira casa real da França a emergir dos escombros do Império Romano. Fundada em cerca de 450 por Mérovée, um rei guerreiro de origem obscura, gozou de um período de paz e prosperidade até entrar em decadência com Dagoberto I (623-639). Em 751, Childeric III, o último rei merovíngio, foi deposto por Pepino III, que daria origem à dinastia carolíngia.
Na versão subversiva da história, a dinastia merovíngia seria composta por descendentes diretos de Jesus Cristo. Dessa forma, grupos como o Priorado de Sião fariam parte de uma conspiração muito mais antiga e ambiciosa: a manutenção da linhagem sanguínea de Cristo até os dias de hoje.

Os cavaleiros templários

De todos os mistérios medievais, nenhum está envolto em mais controvérsias do que a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão ou Cavaleiros Templários. Uma das narrativas mais conhecidas foi escrita entre 1175 e 1185 por Guillaume de Tyre e afirma que ela foi fundada em 1118 pelo nobre Hugues de Payen.
Ao lado de oito cavaleiros, Hugues teria se apresentado ao rei Baudoin I, de Jerusalém, oferecendo-se para guardar os caminhos que levavam à Terra Santa. Baudoin aceitou a oferta, dando início ao crescimento da ordem. Sob rígidos códigos de conduta (eram obrigados a fazer voto de obediência, pobreza e castidade), os Templários distinguiam-se por vestir uma grande túnica e pelo fato de serem impedidos de deixar o cabelo crescer e de fazer a barba.
Essa é a narrativa oficial. No entanto, alguns fatos ainda permanecem sem explicação. O principal deles diz respeito ao suposto tesouro que a ordem teria encontrado no Templo de Salomão, local sagrado de Jerusalém. Especula-se que seu valor seria inestimável não apenas pelo ouro, mas sobretudo por conter a prova de que Cristo não teria morrido na cruz, e sim escapado para a França, onde teria dado início a uma dinastia sagrada. Seja como for, a descoberta conferiu aos templários um enorme poder político, militar e financeiro.
Ironicamente, o acúmulo de poder seria a ruína da ordem. Em 1314, em meio a conspirações, os templários foram condenados por heresia e seus membros lançados à fogueira. Entre as acusações, sodomia, profanação da cruz e da figura de Cristo. Torturados pela Inquisição, vários membros teriam se referido a uma misteriosa entidade – ou artefato – denominada Baphomet. O nome seria derivado da expressão árabe abufihamet, “pai da compreensão”.
Teorias relacionam o Baphomet a uma criatura meio bode meio humana, posteriormente transformada pela Igreja na representação de Satanás. Seja como for, a posse de tal “tesouro” serviu para fortalecer ainda mais as teorias que ligavam os templários ao segredo da linhagem de Cristo, retratadas no romance Parzival, escrito no século 12 por Wolfram von Eschenbach. Ao descrever os cavaleiros como guardiões do Santo Graal, ele colaborou ainda mais para estreitar os limites que separavam a história da especulação.

O Santo Graal

Para algo que sequer é citado na Bíblia, é de espantar a popularidade do cálice sagrado. Descrito como a taça usada por Cristo na última ceia ou como o cálice que aparou o sangue de Jesus na cruz, a existência do Graal jamais foi comprovada. E mesmo o significado de seu nome é controverso. A versão mais conhecida afirma que Santo Graal seria uma derivação de Sangreal (“sangue real”), uma metáfora para a linhagem sanguínea da dinastia merovíngia, supostamente fundada por descendentes diretos de Jesus Cristo.
Os romances de cavalaria do final do século 12 – especialmente o poema “Conte del Graal”, escrito por Chrétien de Troyes – seriam mensagens cifradas destinadas a um grupo responsável por manter intacta a linhagem de Cristo, um dos temas centrais de O Código Da Vinci.
Inicialmente, os romances sobre a busca pelo Graal eram centrados na saga do cavaleiro Percival. O romance A História do Graal, de Robert de Boron, porém, o associa ao cristianismo descrevendo-o como o cálice que recolheu o sangue de Cristo. Com o passar dos anos – e com a chegada do mito francês à Inglaterra – foram incorporados personagens como o rei Artur, Lancelot e demais cavaleiros da Távola Redonda.

Para saber mais

Na livraria:
A Linhagem do Santo Graal – Laurence Gardner, Madras, 2004
The Woman with the Alabaster Jar – Margaret Starbird, Bear & Company, EUA, 1993
O Santo Graal e a Linhagem Sagrada – M. Baygent, R. Leigh e H. Lincoln, Nova Fronteira, 1993
Na Internet:

A Opus Dei

Retratada em O Código Da Vinci como uma ordem de fanáticos religiosos adeptos de práticas medievais, incluindo aí a autoflagelação, a Opus Dei é na verdade uma prelazia da Igreja Católica com cerca de 85 mil membros em 60 países. De acordo com seu site oficial, seu principal objetivo é espalhar o evangelho por meio da santificação do trabalho.
No entanto, a descrição negativa que Dan Brown faz da organização não é novidade. Desde sua fundação – em 1928 pelo padre Josemaría Escrivá, mais tarde canonizado pelo papa João Paulo II – a Opus Dei vem sendo alvo de críticas tanto de organizações seculares quanto de grupos católicos.
A principal delas diz respeito a uma suposta tendência ao conservadorismo político e religioso. Incluindo aí conexões com organizações de ultradireita e seitas de inspiração medieval.
Em seu site, a Opus Dei se defende, descrevendo-se apenas como uma organização com objetivos puramente espirituais. “O livro retrata a Opus Dei de maneira falsa, como sendo uma organização preocupada apenas com lucro e poder. A verdade é que a Opus Dei tem como meta ajudar as pessoas a incrementar sua fé, integrando-a àssuas atividades cotidianas,e não implementar qualquer tipo de programa político”,diz o comunicado da organização em seu site.
Dan Brown, no entanto, afirma que a forma como a Opus Dei é retratada foi baseada em mais de uma dezena de livros a respeito da organização, assim como em entrevistas com ex-membros e integrantes da organização.
Fonte:https://super.abril.com.br/historia/o-segredo-de-leonardo/

Mona Lisa e o Cálice do Graal :: Vera Helena Tanze :: ...

O famoso Leonardo Da Vinci pintou a tela de Mona Lisa, que até hoje é um grande enigma: quem foi esta mulher?
Da Vinci assim como outros tantos artistas famosos e outras personalidades marcantes da história, fizeram e fazem parte de uma sociedade secreta chamada: Priorado de Sião, que foi fundada na Europa em 1099. Existem os Dossiês Secretos que se encontram na Biblioteca Nacional de Paris, que identificam certos membros desta Sociedade: Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo, entre muitos outros.
Em contrapartida, existe em oposição uma organização católica, chamada Opus Dei, que acabou de completar a construção de sua Sede Nacional em Nova York.

Vamos voltar no tempo dois mil anos, quando Jesus, para mim o maior homem da história, pisou nesta terra. Há uma corrente muito forte que possui muitos fundamentos históricos e iniciáticos que convenientemente são omitidos para que a Igreja não perca o controle, o poder.
Para eles, Jesus, como todo rabino judeu, era casado, obrigatoriamente, e com Maria Madalena. Os Evangelhos banidos pela Igreja, em especial o "Evangelho segundo Madalena", falam claramente sobre isto, inclusive porque - para os judeus - só a esposa tinha o direito de requisitar o corpo do marido, o que foi feito por ela.

Bem, quando Ele morreu, ela estava grávida por obra de Jesus.
Seu tio, José de Arimatéia, a levou então para a Gália (atual França), onde ela ficou escondida entre amigos judeus, pois ela na verdade, levava no ventre o herdeiro legítimo do trono de David e Salomão. Jesus era por direito, o herdeiro do trono e na sua morte, seu filho receberia a incumbência de reinar.
Madalena deu à luz uma menina de nome Sarah.
Desta forma, Maria Madalena se torna mãe da linhagem real de Jesus Cristo. Seu ventre foi o receptáculo desta linhagem, ou em outras palavras, ela se tornou O SANTO GRAAL.
San Greal; Sangue Real, Santo Graal.

O Priorado De Sião, foi fundado em 1099 por um de seus herdeiros em Jerusalém, o Rei Godofredo de Boullion que, temendo que este segredo viesse a ser destruído, fundou essa Sociedade com o fim de preservá-lo. Nesta época, o Priorado tomou conhecimento de documentos que provavam a autenticidade da história, que se encontrava nas ruínas do Templo de Herodes, que havia sido construído sobre as ruínas do Templo de Salomão. Juraram que os encontrariam e os guardariam de perigos, um deles representado pela própria Igreja. Para recuperar esses documentos, criaram um grupo de nove Cavaleiros, chamada a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do templo de Salomão, mais conhecida como A Ordem dos Cavaleiros Templários.
Normalmente, se ensina que esta Ordem foi criada para proteger a Terra Santa, mas é um equívoco.
Ninguém sabe se conseguiram recuperar estes documentos, a não ser os pertencentes dessas Ordens Secretas.
Por volta do século XIV, o Papa Clemente V, decidiu acabar com os Templários que tinham ficado muito poderosos. Assim, no dia 13 de outubro de 1307, estes documentos, supostamente, foram abertos e, horrorizado pela iminente perda de poder da Igreja, o Papa Clemente os acusou de sodomia, culto ao diabo, etc... Mandou prender os Templários, torturá-los e queimá-los como hereges. Entretanto, eles continuam bem vivos usando outras fachadas.
Também supostamente, os documentos foram salvos pelo Priorado que possuía membros infiltrados no Vaticano e levados para La Rochelle (França).
Por mil anos estes segredos permaneceram escondidos, passando de geração em geração, com o nome de SANGREAL, que é o mesmo que SANGUE REAL, mais conhecido como SANTO GRAAL.

Leonardo Da Vinci, um dos membros mais importantes e atuantes do Priorado, fez o rascunho do homem Vitruviano, que é o homem nu, com os braços e pernas abertos, simbolizando o PENTRAGRAMA, a estrela de cinco pontas. Muitos associam esta estrela à figura das bruxas e semelhantes. Na verdade, o pentagrama é a expressão máxima da feminilidade, de Vênus e sua força feminina característica da Nova Era. 
Representa as cinco fases da mulher: nascimento, menstruação, amamentação menopausa e morte. É um símbolo pré-cristão, que era usado na adoração da natureza, da Mãe-Natureza. A deusa assumiu muitos nomes, como: Ishtar, Vênus, Astarte, etc...
O pentagrama que era usado pelos deuses gregos, foi substituído, na atuais olimpíadas, pelo símbolo dos cinco círculos. Os símbolos pagãos foram desmoralizados pela Igreja que transformou o Pentagrama em estrela de bruxas, o tridente de Netuno em instrumento do diabo, etc... 
Outro fato interessante, é que o símbolo usado pelo Priorado, é uma flor de lis com as letras "PS". Esta mesma flor foi usada na simbologia da Revolução Francesa que teve como principal mentor, o Conde de Saint Germain, que foi o lendário Mago Merlim dos Cavaleiros Templários da Távola Redonda. Coincidência ou mais uma prova de que os Mestres estão por trás de todos os mistérios, protegendo-os e divulgando-os a quem tiver olhos e ouvidos para percebê-los. 
Os descendentes de Jesus formaram uma Linhagem nobre, de nome Merovíngios, que foram os fundadores de Paris. Hoje, parece que usam dois outros nomes, e não mais Merovíngios.

Agora, se o Opus Dei foi fundada para destruir tudo isso e se conseguiram, por que construíram nestes tempos atuais, em plena Nova York, uma sede de milhões de dólares? O que estariam buscando?
Para mim, O Santo Graal está salvo e protegido, provavelmente em seu local de origem: A Gália, ou França atual. Porquê será que Santa Madalena é a santa mais adorada na França? Será mera coincidência?
O Santo Graal, guarda os restos mortais de Maria Madalena, a responsável pela linhagem de Jesus na Terra. Os documentos com certeza estão bem seguros.

Os descendentes de Madalena e Jesus são em última análise, descendentes dos Reis David e Salomão, responsáveis pela estrela de seis pontas, que nada mais é, do que a união do sagrado feminino (o receptáculo) com o sagrado masculino (o doador): O Cálice e a espada, o Céu e a Terra.
O Símbolo da rosa está ligado à figura de Maria Madalena: “A Rosa Rugosa de cinco pétalas”, que se encontra encravado, esculpido e pintado em todo Templo antigo com referências a ela... Seria mais uma coincidência ou uma referência ao Pentagrama Divino?
A Rosa Rugosa, é a mais antiga espécie de rosa, que contém cinco pétalas e simetria pentagonal. A rosa também sempre teve forte ligação com a tomada de rumo certo: A “Rosa dos Ventos” das bússolas a mostrar as direções; as “Linhas Rosadas”, que são as linhas longitudinais dos mapas. Também está ligada à idéia de feminilidade da estrela Vênus, que é conhecida como estrela-guia (estrela que indicou o local do nascimento de Jesus) e detentora do poder feminino. 
Em uma da Centúrias de Nostradamus, ele prevê que ao cair a “Rosa da Inglaterra”, esta se transformaria no maior país socialista. Muitos pensaram que se tratava da morte de Lady Diana, cantada por Sir Elton Jonh, como “Rose”... mas será? 

Para mim, Da Vinci em sua Mona Lisa, estava rindo dos que queriam destruir as provas, exalando e deixando na eternidade, o perfume da rosa no sorriso enigmático de uma mulher, de uma “Maria”.
Isso não tira a força de Jesus nem como homem, nem como Cristo, pois não está escrito em nenhum lugar, que o Messias não poderia procriar. Isto foi um modo de manipulação usado pela Igreja, infelizmente.
Vou encerrar este artigo com uma questão para pensarem:
Na mitologia egípcia, Amon era o companheiro de Ísis, cujo nome original na Antigüidade era L’ISA. Dentro do conceito sagrado da estrela de David, a união do feminino ao masculino, do cálice (útero) à espada (falo), se unirmos os dois nomes, o que teríamos?
AMONL’ISA
Ou seja: A MONA LISA.

Que o perfume das rosas os acompanhe em seus caminhos...
Muita luz!!
E o Mago diz...

Fonte:http://eomagodiz.blogspot.com.br/2011/03/mona-lisa-e-o-calice-do-graal-vera.html

O Código Da Vinci: As Teorias

Conheça as teorias conspiratórias que batem ponto no enredo do livro e do filme

Embora seja bastante simples, a trama de “O Código Da Vinci” deixa a impressão de ser bastante intrincada. A culpa é do escritor Dan Brown: ao incluir no livro diversas teorias conspiratórias, envolvendo inúmeros personagens históricos reais, sociedades secretas e instituições seculares, ele agregou um número de detalhes impressionante à história. Todas essas teorias, afinal, são repletas de minúcias e informações históricas (algumas verídicas, outras inventadas).

O recurso foi utilizado pelo romancista norte-americano para montar um quebra-cabeça fascinante. Dessa forma, ele conseguiu transformar a trama mais básica da um thriller de suspense – um casal que investiga um assassinato – em uma espécie de jogo de xadrez, envolvendo uma seqüência interminável de enigmas, em que a solução de uma charada leva à próxima, e assim por diante. Em “O Código Da Vinci”, nada é o que parece ser, as reviravoltas são muitas e não dá para saber como tudo vai acabar. 

Neste texto, você confere um panorama rápido sobre as peças mais importantes deste quebra-cabeça. Conhece a linha básica da história e as teorias conspiratórias que ela envolve, aprendendo também o que é realidade, o que é exagero e o que é ficção na trama escrita por Dan Brown.

» Jesus Cristo e Maria Madalena

A tese central do enredo está assentada na teoria de que Jesus Cristo não morreu na cruz. Ele teria escapado na perseguição romana e casado com Maria Madalena. O casal teria tido filhos, cuja descendência continua até os dias de hoje. Diversos especialistas e historiadores já investigaram essa teoria, que surgiu em meados do século XX, mas uma prova conclusiva de que ela pode ser verdadeira jamais foi encontrada.



» Opus Dei

Braço ultra-conservador da Igreja Católica, foi fundado em 1928 pelo padre espanhol Josemaria Escrivá de Balaguer. A instituição é governada de Roma (a sede de Nova York, citada por Dan Brown, realmente existe, mas está em segundo plano, com função mais financeira) e prega a fé católica pura. Os seguidores mais radicais adotam a prática da autoflagelação. Na trama, a Opus Dei é a instituição que recebe do papa, secretamente, a incumbência de recuperar o segredo sobre o Santo Graal, inclusive derramando sangue inocente, se for preciso.

» Santo Graal

Não há um consenso entre os historiadores sobre o que seria realmente o Santo Graal. A teoria mais aceita é de que seria o cálice no qual Cristo serviu-se de vinho na última ceia. Dan Brown renega essa teoria. Para ele, a expressão é uma corruptela de Sang Real, que significa “Sangue Real”. Desse modo, o Santo Graal seria a família contemporânea de descendentes verdadeiros de Jesus Cristo. O escritor também aceita que uma sociedade secreta, chamada Priorado de Sião, possa estar mantendo um tesouro, incluindo documentos e objetos que provariam o casamento de Cristo com Maria Madalena. 

» Priorado de Sião

Esta sociedade secreta teria sido criada em 1099, com a finalidade de proteger a linhagem de Cristo. Entre os integrantes, estariam nomes famosos, como os pintores Leonardo Da Vinci e Sandro Botticelli, o maestro Claude Debussy e o físico Isaac Newton. São informações citadas por Dan Brown, que cria o ponto de partida da trama a partir do assassinato do atual grão-mestre da instituição, Jacques Saunière. Ele é morto por um monge da Opus Dei, que pensa ter descoberto do segredo do Santo Graal. Mas nada disso tem fundamento. Na realidade, o Priorado de Sião foi fundado em 1956, por um grupo de amigos franceses. Eles tentaram forjar documentos e acabaram processados por falsidade ideológica. Não existe prova de que seus membros tenham alguma relação com o Santo Graal.



» Leonardo Da Vinci

O mais famoso pintor renascentista é apontado como Dan Brown como um dos mais proeminentes integrantes históricos do Priorado de Sião. Leonardo teria incluído mensagens ocultas em várias obras, dando pistas sobre a existência do verdadeiro Santo Graal, e também ressaltando a briga de Cristo com São Pedro, fundador da Igreja Católica, e a verdadeira mensagem do Messias, que valorizava o poder sagrado das mulheres. Obviamente, nada disso faz sentido do ponto de vista histórico.



» A Última Ceia

O afresco foi pintado em Milão, entre 1494 e 1498. A igreja onde ele se encontra recebe 400 mil visitantes por ano, e essas pessoas só podem observar a pintura por 15 minutos. Na interpretação de Dan Brown, a informação secreta é a presença de Maria Madalena sentada ao lado de Cristo no quadro (ela seria a figura andrógina que os historiadores consideram como São João). Juntos, os corpos dela e de Jesus formariam um M, de “matrimônio”. São Pedro estaria fazendo uma pose ameaçadora à suposta esposa de Cristo. Os maiores especialistas em Da Vinci duvidam dessa interpretação, assegurando que não existe mensagem oculta no quadro.

» Mona Lisa

Dan Brown assegura que o nome do mais famoso quadro de todos os tempos, pintado entre 1503 e 1506, é um anagrama dos deuses egípcios Amon e Ísis. O quadro seria uma representação física da harmonia entre o masculino e o feminino, simbolizada pela figura andrógina de sorriso enigmático. Essa harmonia seria o elemento mais importante da verdadeira mensagem deixada por Cristo, uma mensagem escondida por séculos pela Igreja Católica. Novamente, os especialistas em Da Vincidiscordam da teoria. Dizem que a Mona Lisa é um quadro esteticamente perfeito, mas sem qualquer segredo oculto.

Fonte:http://www.cinereporter.com.br/outros-textos/o-codigo-da-vinci-as-teorias/

O CÓDIGO DA VINCI – DAN BROWN


O Código Da Vinci é o aclamado livro do autor Dan Brown, publicado em 2003, e que agora chega 
em uma nova versão especialmente para jovens. É um lançamento de 2016 pela Editora Arqueiro.
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SOBRE O LIVRO

Às 22h46 daquela noite, Jacques Sauniére sabia que a sua vida – e o segredo que escondia por anos – estavam ameaçados. Correndo por dentro do museu do Louvre, até a Grande Galeria, Jacques esperava fugir do seu agressor, mas fora tudo em vão. Após ser forçado a revelar o segredo, levou um tiro no abdômen, e sabia que teria poucos minutos para tomar uma decisão: passar o verdadeiro segredo a diante, ou então ele se perderia para sempre. Enquanto seu agressor fugia, Jacques Sauniére reuniu forças para fazer de seus últimos minutos de vida o momento de passar a informação para outra pessoa, alguém em quem ele poderia confiar.
Há alguns quilômetros e poucas horas do museu do Louvre, o professor Robert Langdon estava descansando em seu quarto de hotel quando recebe uma visita inesperada: um inspetor da polícia francesa, solicitando seu auxílio para resolver um crime. Quando o inspetor lhe passa uma foto da cena do crime, Langdon fica chocado com a imagem, e de disponibiliza a ajudar. Entretanto, o capitão Fache, que coordenava o caso, estava convencido que Langdon estaria envolvido no crime de alguma forma, já que seu livro e nome foram encontrados em uma agenda do curador do museu. Fache queria atraí-lo para o museu para força-lo a contar a verdade e assumir o crime.
“Tu chegarás até este ponto e daqui não passarás.”
Antes de Langdon conseguir resolver algumas das pistas deixadas por Sauniére, a criptógrafa Sophie Neveu chega ao museu para ajudar nas investigações e entregar uma mensagem a Langdon. Ela alerta que o professor está em perigo e que precisa seguir as instruções dela para poder fugir, pois senão Fache irá prende-lo, já que acredita que ele é o assassino. Quando Langdon e Sophie conseguem tirar Fache e toda sua equipe de cena, eles se concentram em resolver o enigma deixado por Sauniére, e quando começam a desvendar os sinais deixados nas obras de Leonardo Da Vinci, percebem que estão envolvidos em uma grande conspiração que oculta um segredo escondido há mais de dois mil anos e envolve uma organização secreta que se acredita existir até hoje.
Nesse fogo cruzado entre polícia, sociedades secretas e fanáticos religiosos, Langdon e Sophie descobrirão que a maior história já contada até hoje pela Igreja pode ser, na verdade, uma grande mentira, e que muitos lutarão para manter a verdade escondida.

MINHA OPINIÃO

Eu sou um pouco suspeito de falar sobre esse livro pois até hoje Dan Brown é o meu autor preferido. Gosto dos livros dele, da forma como escreve e como relaciona imaginação com a realidade, tornando a história dele muito crível e reflexiva. Mas confesso que o meu maior pecado como fã do autor, é não ter lido Código da Vinci o quanto antes.
Código da Vinci é uma obra espetacular, sem dúvida. Milhões de pessoas já leram o livro, e quando lançado, em 2003, gerou muita polêmica por seu conteúdo contraditório que diz haver uma descendência viva de Jesus Cristo. Esse ano, foi relançado com a finalidade de ser direcionado ao público jovem.
O livro é mais resumido que o de 2003, aproximadamente umas 150 páginas a menos. Além disso apresenta uma sesaão (maravilhosa) de oito páginas contendo fotos e desenhos sobre alguns dos elementos que são descritos no livro, como a capela Rosslyn, o quadro da Mona Lisa, o alfabeto hebraico, entre outros. Isso tudo para tornar o contato com a obra ainda mais interessante.
“Todo mundo gosta de uma conspiração.”
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O Código da Vinci traz o professor Robert Langdon em mais uma incrível aventura. Robert é um brilhante professor e simbologista de Harvard, grande pesquisador sobre sociedades secretas, símbolos e teorias antigas e, acima de tudo, ótimo observador. Seus olhos são como câmeras de vigilância, captando todos os sinais ao seu redor.  Mesmo que entenda tudo de símbolos, neste livro sua habilidade é testada o tempo todo.  Muitos símbolos que ele conhece apresenta dualidade de significado, e isso o atrapalha em entender no que está envolvido.
Nesse ponto, entra Sophie Neveu. Ela é inteligente, entende tudo de criptografia e é bastante metódica. Seu raciocínio rápido ajuda Langdon a desvendar grande parte dos segredos em que foi envolvido. Ela dá equilíbrio para a história. Traz a racionalidade primeiro, o emocional depois. Mas acima de tudo, é cética. E esse é ponto forte da história. Ela leva o leitor a questionar as informações. Enquanto Langdon mostra fatos históricos, ela questiona as razões, os sentidos, os segredos de tudo. E é esse jogo que faz a história ser desenvolvida com maestria.
Silas também um personagem muito bem construído. Albino, forte e alto, com um passado sombrio e despedaçado, se converteu a Igreja e é membro do Opus Dei, uma seita católica reconhecida pelo Vaticano. Assim como uma brisa em um fim de tarde, ele é silencioso e invisível. Consegue surpreender as suas vítimas e sair dos locais sem deixar pistas. Mas ele é só uma das ferramentas do principal vilão do livro: o Mestre. Esse personagem é misterioso, possui informações sigilosas da Igreja, do Priorado e da Polícia e até próximo ao final do livro sua identidade é desconhecida. O nome faz jus ao personagem, já que ele consegue manipular os eventos a seu favor o tempo todo.
“Sophie estava fascinada. Era aquilo mesmo, as roupas deles tinham coras invertidas. Jesus usava uma túnica vermelha com manto azul; Maria Madalena, um vestido azul e um manto vermelho. Yin e yang. Masculino e feminino.”
Nessa aventura, a trama é construída em cima de um antigo mito que dura até os dias de hoje: a busca pelo Santo Graal. Muitos o conhecem como sendo a taça onde Cristo serviu vinho aos discípulos, na última ceia. Para outros, o Graal é na verdade o corpo de Maria Madalena, que supostamente teria sido a esposa de Cristo. Qual é o mito certo, não se sabe. Mas o fato é que o Priorado de Sião, sociedade descrita no livro, realmente existiu, e a sua simbologia também está correta. A flor-de-lis, os grãos-mestres, que incluem Leonardo Da Vinci, Isaac Newton, entre outros aspectos, são baseados em histórias reais. Os Cavaleiros Templários, também existiram e tiveram papel importante nas Cruzadas realizadas pela Igreja. A linha rosa que passa por Paris, os símbolos do sagrado feminino e do masculino, na antiguidade, também condizem com as descrições do autor. É interessante ver como os personagens vão juntando as migalhas, como em João e Maria, afim de descobrir o segredo do Graal. E a maioria das pistas que eles encontrarão se relacionam de alguma forma com as obras de Leonardo Da Vinci, um dos mais brilhantes artistas renascentistas que o mundo já conheceu. Sabe-se que Da Vinci ocultava mensagens em suas artes, e até hoje ele é motivo de curiosidade, admiração e estudo científico.
Duas perguntas me chamaram muito a atenção durante a história do livroquantas pessoas já foram mortas na busca pelo divino e o que aconteceria se o mundo descobrisse que a história da vida de Jesus era, na verdade, uma mentira? Não é só uma história de descobrir pistas de um quebra-cabeça. É uma historia que induz a reflexão, a pensar nas consequências que tais informações poderiam gerar. E se a história do livro, de repente, acontecesse de verdade? Se o suposto segredo guardado pelo Priorado for mesmo a descendência de Cristo? As perguntas que a história vai nos jogando são inúmeras. E vai de cada um acreditar ou não. Abrir a mente para a possibilidade ou ser cético sempre. Como diz no livro, a história oficial é contada pelo vencedor, que a reescreve de acordo com a sua vontade. E um fato inegável da história da humanidade é que para a Igreja ter o poder que tem hoje, na antiguidade usou de todas as ferramentas possíveis, desde assassinatos e torturas, difamações e extinções de religiões pagãs. Então, é possível que muitos segredos tenham sido ocultados ou apagados ao longo da história.
“Abaixo da antiga Roslin está o Graal, Lâmina e cálice guardam-lhe o portal. Pela arte dos grandes mestres velada jaz. Sob estrelado céu descansa em paz.”
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Como eu disse no começo, sou suspeito em falar sobre os livros do Dan Brown. Eu gostei de O Código Da Vinci e da trama apresentada, tanto até que um professor meu me aconselhou a ler O Pêndulo de Foucault, do Umberto Eco, que também trata dos assuntos do Priorado de Sião, Cavaleiros Templários e Santo Graal. A minha única ressalva é sobre o final da narrativa. Uma coisa que acontecia o tempo todo enquanto eu lia era comparar as cenas do livro com as do filme. E o final do livro, para mim, foi menos envolvente e emocionante do que da forma que foi contada no filme. Nele o segredo é mantido até os últimos segundos, mas no livro parece que a emoção por trás da descoberta se perdeu páginas antes de terminar. Enfim, um pequeno detalhe.
A edição está muito bonita, bem trabalhada e acompanha, além das oito páginas com fotos que enriquecem a história, um guia do professor, um pequeno folheto com algumas informações e jogos que podem ser passados para alunos desenvolverem, com perguntas e enigmas. A mudança da capa também ficou muito bonita e bem apropriada ao livro, dando um aspecto mais jovial. A diagramação está perfeita e bem detalhada. Mesmo sendo uma versão resumida, para mim o peso da escrita não foi nem um pouco diferente do que eu sempre encontro nos outros livros do autor. Houve alguns pontos apenas onde eu consegui notar uma sutileza nas descrições, transparecendo o resumo feito.
“Apenas os dignos encontram o Graal, Leigh. Foi você quem me ensinou isso.”
O que posso dizer é que Dan Brown sabe como juntar fatos históricos com imaginação. E mais do que isso, sabe tornar os temas de seus livros sempre polêmicos e gerar discussões sobre eles; mostrar que às vezes a ficção pode tratar de assuntos muito reais, ou que se fossem reais, poderiam causar enorme caos no mundo. Para quem gosta de teorias da conspiração, sociedades secretas e mensagens ocultas, O Código Da Vinci sem dúvida é um prato cheio!
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O CÓDIGO DA VINCI
Autor: Dan Brown
Editora: Arqueiro
Ano de publicação: 2016
Um assassinato dentro do Museu do Louvre traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. Com a ajuda da criptógrafa Sophie Neveu, o professor de Simbologia Robert Langdon segue pistas ocultas nas obras de Leonardo Da Vinci e se debruça sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental – do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal. Mesclando os ingredientes de um envolvente suspense com informações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos, O Código Da Vinci consagrou Dan Brown como um dos autores mais brilhantes da atualidade e agora chega em nova versão, especialmente preparada para o público jovem, com fotos coloridas que enriquecem ainda mais o livro.
É colaborador do Resenhando Sonhos.
Catarinense, Publicitário formado pela UNOESC, apaixonado por sci-fi, distopias e suspense policial. Fã de Arquivo X e Supernatural, sonha um dia encontrar os aliens.
Fonte:http://resenhandosonhos.com/o-codigo-da-vinci-dan-brown/

O oráculo do Código do Graal

Escritora norte-americana cria 33 aspectos divinos do feminino e os relaciona às lendas do cálice sagrado.


A busca pela verdade sobre o feminino sempre rondou a vida de Amy Sophie Marashinsky, filha de um veterano de guerra norteamericano. Nascida durante a Guerra da Coréia, ela teve dificuldades em aceitar os valores judaico-cristãos, segundo os quais foi criada.
Autora dos livros "O Oráculo da Deusa: Um Novo Método de Adivinhação" e "Mermeid Magic", a escritora atuou como produtora de filmes, locutora de rádio no Japão e diretora e produtora de teatro em Nova York.
Profunda conhecedora de mitologia, Amy leu o best-seller "O Código Da Vinci", de Dan Brown, e a partir daí iniciou uma pesquisa sobre as lendas do Graal, sua mitologia e linhagem.
Nascia assim "O Oráculo do Código do Graal " A Restauração do Feminino", cartas que estampam imagens de artistas consagrados como o próprio Leonardo da Vinci, com a "Madona Litta" e "Mona Lisa"; Sandro Botticelli com "Minerva e o Centauro", "O Nascimento de Vênus" e "A Primavera"; Edward Burne-Jones com "Green Summer", "Laus Vênerus", "The Prioresss Tale" e "Temperantia"; Balthasar Denner com "Retrato de uma Anciã" e muitos outros feras das artes.
O baralho de 33 cartas revela aspectos divinos do feminino. "O livro consiste na sabedoria amorosa e enriquecedora que eu resgatei aos poucos, seguindo as pegadas indistintas do feminino ao longo da história. Cada carta e obra de arte representam uma peça do quebracabeça, uma chave do código, um caminho para a incorporação do feminino. Depois de montá- lo, você descobrirá um modo de ser no mundo que transformará a sua vida em uma celebração de amor e alegria. Esse oráculo contém tudo o que você precisa saber para desvendar os segredos do Graal e levar o feminino ao seu lugar de direito em sua vida", sugere Amy.
O feminino e o masculino 
A edição de "O Oráculo do Código do Graal" é primorosa. A pintura "The Damself of the Saint Grail", (A Donzela do Santo Graal) de 1874, de Dante Gabriel Rossetti, ilustra a capa da caixa.
No interior, uma aquarela sobre papel, pintada em 1864 pelo mesmo artista: "How Sir Galahad, Sir Bors and Sir Persival were fed with the Sanct Grael", representa a dignidade.
A autora Amy Sophia Marashinsky faz questão de ressaltar que o oráculo não é exclusivamente feminino.
"A lenda do Graal é uma busca dirigida para os homens, com o propósito de ajudá-los a encontrar e restaurar o feminino perdido dentro e fora deles. De acordo com Freud, os homens têm acesso à sua espiritualidade entrando em contato com a anima, ou feminino interior. Pode ser que eles precisem jejuar vários dias e se abster de sexo para subjugar seus instintos animais ou então combater a sua identidade masculina no campo de batalha exaltado do ego. Eles talvez precisem suportar a dor ou enfrentar austeridades dignas de um monge, tudo para criar uma brecha larga o suficiente para que a sua alma possa brilhar através dela".
As mulheres são outra história. "A espiritualidade já está presente e muito viva, embora possivelmente adormecida dentro delas. No antigo simbolismo do cálice e da espada, a lâmina ou o triângulo com uma ponta voltada para cima, ou o pênis, representa o masculino. O triângulo com uma ponta voltada para baixo, o cálice ou o útero, simboliza o feminino. As mulheres são o Graal, o cálice, assim como Maria Madalena era o Graal, o cálice com o sangue de Jesus, por isso não existe nenhuma busca pelo Graal. Elas precisam redescobrir a sua natureza original, seu estado de ser, recordando, reconectando-se e, então, descobrindo uma maneira de viver o seu eu feminino com desenvoltura neste mundo".
AGENDA " "O Oráculo do Código do Graal, de Amy Sophia Marashinsky. Editora Pensamento. 150 págs. R$ 31,60.
Fonte:http://www.otempo.com.br/divers%C3%A3o/magazine/o-or%C3%A1culo-do-c%C3%B3digo-do-graal-1.317857

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