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QUEM ESCREVEU A BÍBLIA?

 Quem escreveu a Bíblia? Conheça a história do antigo livro

Fonte: Noticias ao minuto

Quem escreveu a Bíblia? Conheça a história do antigo livro

Quem escreveu a Bíblia é uma dúvida que pode rondar diversas mentes. Até por que, como temos textos sobre a criação humana?

Você já se questionou sobre quem escreveu a Bíblia? Em resumo, em torno de 40 homens são os responsáveis pela Bíblia que conhecemos hoje. Além disso, ela levou cerca de 1.600 anos para se tornar o livro que conhecemos hoje. Mas nenhuma desses números são exatos.

A Bíblia é uma junção de 66 livros. Ou seja, ela não foi escrita do dia para a noite por uma única pessoa. Existem dentro dela o Velho Testamento, que são 39 livros das Escrituras Hebraicas. E também o Novo Testamento, que são 27 livros das Escrituras Gregas Cristãs. Aliás, alguns homens que participaram da sua criação escreveram mais de um livro.

Quem escreveu a Bíblia começou em torno do século 10 a.C e foi apenas um homem comum. Aliás, vários deles. A própria Igreja confirma esse fato. Entretanto, não existem evidências da grande maioria desses escritores.

Quem escreveu a Bíblia – Antigo Testamento

Quem escreveu a Bíblia - Conheça a história do antigo livro
Fonte: Icatolica

Antigo Testamento possuía três línguas, sendo elas o hebraico, o grego e o aramaico. Em sua formação estão tradições orais de até 1.000 a.C. Entretanto, os textos sofreram diversas mudanças depois de terem sido escritos. Como por exemplo, o Templo de Salomão. A história é de 900 a.C, porém, só foi escrito em torno de 500 a.C.

Além disso, até hoje existem escavações que buscam texto originais. Todavia, a descoberta mais importante para a Bíblia foi os manuscritos do Mar Morto. Em torno de 1947 várias partes dessa história foram encontradas na Cisjordânia, dentro das cavernas de Qumran.

Essas partes encontradas nas cavernas são os registros mais antigos que já foram achados sobre os textos sagrados. Acredita-se que eles são do século 2 a.C indo até 70 d.C. Contudo, não existem informações sobre os seus autores originais.

O novo testamento

Quem escreveu a Bíblia - Conheça a história do antigo livro
Fonte: WR Educacional

Na Bíblia o ano zero corresponde ao ano do nascimento de Jesus e também é o ano inicial do nosso calendário. Além disso, Jesus Cristo morreu com 33 anos. Ou seja, em 33 d.C. Entretanto, entre quem escreveu a bíblia, não existe nenhum autor dos que tenha acompanhado a vida dele.

Segundo um professor de história o que existe são experiências coletivas que relatam a passagem de Jesus pela Terra. Ele afirmou que eram relatos orais e também experiências da comunidade que se traduziam na imagem de Cristo. Entretanto, não eram palavras que falavam exatamente dele.

Ou seja, os textos produzidos pode trabalhar com tradições fidedignas, mas também não. A história de Jesus começou a ser escrita quase um século depois do seu nascimento. Todavia, em sua grande maioria eles apareceram em grego. Por outro lado, a língua dominante de onde ele nasceu era o hebraico e o aramaico.

Cartas de Paulo

Carta de Paulo – Quem-escreveu-torto

Paulo é um dos nomes conhecidos sobre quem escreveu a bíblia. As cartas, ou epístolas, de Paulo são os textos mais antigos do Novo Testamento. Aliás, apenas elas foram escritas pelo autor creditado. É possível encontrar 7 cartas de São Paulo na bíblia.

Os textos que aparecem na Bíblia possuem confirmação de que realmente foram escritas por Paulo. Entretanto, eles são do final de 40 d.C até os anos 50 d.C. Ou seja, Paulo também não viveu na mesma época que Jesus. Portanto, ele é considerado um cristão de 2ª geração. Isso porque para ele, Jesus não possui alguns elementos que aparecem como características dele nos Evangelhos.

Alguns autores consideram que as cartas de São Paulo possuem evidências de que Jesus nunca foi um homem de carne e osso e sim um ser celestial. Ou seja, para eles, Cristo nunca existiu. Um professor da PUC-SP nega essa interpretação afirmando que essas pessoas desconsideram a época em que o texto foi criado.

Quem escreveu os evangelhos da Bíblia

Fonte: Cleofas

Apesar do fato de que os quatro evangelhos do Novo Testamento foram atribuídos a personagens cristãos do 1º século, não foram eles os escritores dessas histórias. Por outro lado, os textos são relatos que originaram neles e que foram transmitidos oralmente.

Mateus e João, discípulos de Cristo e Marcos e Lucas, discípulos dos discípulos não são quem escreveu parte da Bíblia. Em uma estimativa, acredita-se que a forma dos evangelhos que conhecemos hoje sejam do século 3 d.C. Todavia, os textos originais nunca foram encontrados.

Os evangelhos começaram a ser escritos 100 anos depois do nascimento de Cristo. Contudo, o livro já foi bastante editado com o passar dos anos. Isso porque os copistas alteravam os textos, mudando algumas palavras.

Quem escreveu a bíblia segundo a igreja

Vaticano – Uol

Segundo a igreja, quem escreveu a Bíblia foi Deus. Entretanto, para escrever todos os livros sagrados contidos nela, Deus escolheu alguns homens. Estes agiram de acordo com as ordens divinas e escreveram tudo o que Ele queria, tornando-se os autores da Bíblia.

Ou seja, para a igreja, quem escreveu a Bíblia recebeu inspirações advindas do Espirito Santo. Por outro lado, não se deve entender que eles apenas anotaram o que Deus disse. Os livros bíblicos foram criados através da experiência de fé dos seres humanos.

Eles foram escritos de diversas épocas. Com situações e lugares diferentes, portanto, as palavras de Deus vieram de diversas mãos. Além disso, todos os textos receberam revisões com o passar do tempo e também acréscimos. E por esse motivo, a Bíblia retrata uma grande diversidade literária e cultural.

Mas quem realmente escreveu a Bíblia?

Quem escreveu a bíblia? – Casas Bahia

Por causa da idade dos textos, não é possível afirmar com precisão quem escreveu a Bíblia, já que as histórias datam de milhares de anos antes de Cristo. Além disso, nem mesmo a igreja consegue definir quem foram os escritores dessa história. Entretanto, é possível supor alguns nomes e períodos.

  • Moisés – 1200 a.C
  • Javista – 1000 a.C
  • Esdras – 400 a.C
  • Paulo – século I
  • Maria Madalena – século I
  • João – século I
  • Jerônimo – século V
  • William Tyndale – século XVI

Imagens: UolCasasbahiaCleofasQuem-escreveu-tortoWreducacionalNoticiasaominuto e Icatolica

Fontes: JwVixa12 e Superinteressante

https://segredosdomundo.r7.com/quem-escreveu-a-biblia/

Afinal, quem escreveu a Bíblia? Entenda de onde surgiu o livro mais famoso do mundo


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RENATA SEDMAKOVA/SHUTTERSTOCK

O livro mais famoso da história da humanidade não tem um só autor. Na verdade, é impreciso até hoje definir quantos eles são e, sobretudo, quem escreveu os textos canônicos - termo para definir as escrituras sagradas que integram a Bíblia da Igreja Apostólica Romana. Até a data dos primeiros textos está em em aberto: hoje, acredita-se que são do século 6 a.C.

Não é novidade dizer que a Bíblia católica é o livro mais vendido de todos os tempos, mas ainda assim os números impressionam. De acordo com o Livro Guinness dos Recordes, as estimativas mais recentes afirmam que mais de 5 bilhões de exemplares foram impressos nos dois últimos séculos. As Sociedades Bíblicas Unidas atestam que o livro já foi traduzido para pelo menos 2.450 idioma e dialetos. Em português, a primeira versão data de 1.748, traduzida do latim por João Ferreira de Almeida.

A versão final da Bíblia como conhecemos é um conjunto de textos do Antigo Testamento (que é basicamente o livro sagrado do judaísmo, no qual é chamado de Tanakh) e do Novo Testamento. O Novo Testamento conta o que os cristãos acreditam ser a vida do messias na Terra, Jesus Cristo.

Como surgiu o Novo Testamento? 

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ANELINA/SHUTTERSTOCK

O ano zero da Bíblia e de nosso calendário é o ano de nascimento de Jesus Cristo, na cidade de Nazaré, em Israel, segundo os textos sagrados. A morte e a ressurreição do profeta teriam acontecido no ano 33 d.C., ou seja, quando Jesus tinha 33 anos.

Nos textos bíblicos, contudo, não há nenhum autor que tenha testemunhado com seus próprios olhos a vida de Cristo. A referência mais próxima ao período em que Jesus viveu são as cartas de Paulo, escritas no fim dos anos 40 d.C.

Andre Chevitarese, professor do Instituto de História da UFRJ e autor do livro Jesus Histórico, uma Brevíssima História, explica que não há testemunhos oculares sobre Jesus, mas, sim, experiências coletivas sobre relatos em relação ao profeta cristão. “Foram textos produzidos por cristãos e que trabalham com tradições fidedignas ou não”, explica. “Eram relatos orais ou a experiência de comunidade, que refletia e pensava a figura de Jesus. Não são palavras associadas a ele em si”.

Os textos relacionados a Jesus Cristo foram majoritariamente escritos em grego, e não em hebraico ou aramaico, línguas que dominaram o Antigo Testamento e que eram o idioma da região onde ele viveu. A história da vida de Jesus começou a ser escrita somente um século após seu nascimento.

“Se pensarmos na dimensão do Império Romano, Jesus vivia na periferia da periferia, em uma província judaica de língua aramaica”, explica o pesquisador. Como foi uma liderança campesina, inclusive, condenado à morte pelo próprio Império, os relatos, mitos e mensagens sobre sua figura foram espalhados de forma desordenada entre diversas comunidades até serem incorporadas pelo regime.

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WJAREK/SHUTTERSTOCK

Cartas escritas por Paulo

As epístolas de Paulo são os textos mais antigos presentes no Novo Testamento. São, inclusive, os únicos textos escritos de fato pelo autor creditado. Na Bíblia, são encontradas sete cartas autênticas de São Paulo, embora ele tenha produzido mais de dezenas de cartas.

Destes textos de Paulo, há confirmação histórica de serem de sua autoria, escritos entre o fim dos anos 40 d.C. e os anos 50 d.C. É considerado um cristão de segunda geração, que trata da figura de Jesus sem alguns dos elementos que o caracterizam nos Evangelhos.

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NANCY BAUER/SHUTTERSTOCK

“Nos textos de Paulo não há Judas, nem sua traição. Também não há registros de milagres em suas cartas. Essa tradição está ligada aos primeiros evangelistas”, relata o professor da UFRJ.

Alguns autores, como o norte-americano David Fitzgerald, tomam as cartas paulinas como evidência de que Jesus nunca existiu. Para os negacionistas de Jesus, nos textos de Paulo, o messias é tratado como uma figura celestial e não como um ser de carne e osso.

O professor Padre Boris A. Nef Ulloa, do departamento de teologia da PUC-SP, rechaça esse tipo de interpretação. “Um dos problemas é quando se desconsidera o contexto em que surgiu o texto. Isso determina interpreta pseudointerpretação”, entende.

Quem escreveu os evangelhos?

Os textos dos quatro evangelhos que estão no Novo Testamento (Mateus, Marcos, Lucas e João) foram escritos mais de 100 anos após o nascimento de Jesus. Estima-se que a forma final dos evangelhos date do terceiro século, apenas.

“O evento histórico é Jesus de Nazaré. A primeira e a segunda tradição cristã contaram sua história de maneira oral até se tornarem escritos, já no século dois”, explica Padre Boris. “Então, para ratificar a tradição, se atribuiu os textos aos personagens cristãos do primeiro século”.

Isso significa que os textos creditados a Mateus e João (discípulos diretos de Cristo) e a Marcos e Lucas (discípulos dos discípulos) não foram escritos por eles, mas eram transmitidos oralmente como relatos originados a partir deles.

Os textos originais dos evangelhos nunca foram encontrados. A versão consagrada como texto sagrado já é um livro bastante editado ao longo dos séculos. “Os copistas mudavam muito os textos. Todas as palavras foram escolhidas cuidadosamente, para cada uma delas, outras 40 foram pensadas”, afirma Chevitarese.

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ZVONIMIR ATLETIC/SHUTTERSTOCK

Critérios de inclusão de textos no Novo Testamento

A estrutura da Bíblia católica como conhecemos hoje tomou forma no século quatro. Coincide com o momento histórico em que o cristianismo foi autorizado e, posteriormente, incorporado ao Império Romano como religião oficial.

A primeira organização bíblica do Novo Testamento data de 180, quando o teólogo Irineu de Lyon (ou Santo Irineu) escreveu a obra Contra Heresias. É o primeiro momento no qual um intelectual concentra esforços em materiais cristãos para definir quais eram os textos verdadeiros sobre Jesus. Foi ele quem conferiu as autorias aos evangelhos.

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RENATA SEDMAKOVA/SHUTTERSTOCK

“O critério é que no centro das narrativas precisa estar a primordial ideia de que Jesus morre e posteriormente renasce. São textos que precisam trabalhar a ideia de ter a figura da Igreja como intermediária entre Cristo no céu e os fieis”, explica o professor da UFRJ.

O professor da PUC-SP expõe os critérios atestados pela Igreja Católica. “Foi considerado aquilo que foi revelado pelo Espírito Santo. Precisava haver múltipla testação (versões aceitas em diversas comunidades), precisava estar ligado a uma tradição apostólica e não poderia apresentar nenhum elemento que contradissesse revelações prévias”, conta.

Antigo Testamento 

Não há precisão para determinar qual o primeiro texto bíblico escrito. Pensava-se que os primeiros livros eram até de 13 séculos antes de Cristo, mas, hoje, a tese mais aceita é de que foram todos registrados entre os séculos 6 a.C. e 1 a.C. Em volume, é a maior parte da Bíblia católica.

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DEBRA MARIE MUSTON/SHUTTERSTOCK

Primeiros textos

No Antigo Testamento, são identificadas três diferentes línguas: hebraico, aramaico e grego, sobretudo as duas primeiras. “Os textos judaicos selecionados para o Antigo Testamento seguiam a orientação de Jerusalém como centro da religião, e um diferencial era ser escrito nestas línguas, consideradas sagradas”, explica Chevitarese.

O processo de formação do Antigo Testamento é ainda mais complexo. Trata de tradições orais que datam de até mil anos antes do nascimento de Cristo, e, depois de escritos, os textos passaram por diversas transformações.

“Um exemplo é o Templo de Salomão, cujo evento é de 900 a.C., mas foi escrito somente entre 500 e 400 a.C. Ou mesmo os salmos, que eram cantados nos cultos como uma tradição ritualística. Estes cantos podem ter ficado mais de oito séculos apenas na tradição oral”, revela Padre Boris.

Escavações encontram textos mais antigos

Escavações para encontrar os textos originais seguem até hoje. Nenhum evento, contudo, foi mais importante para a história da Bíblia do que a descoberta dos manuscritos do Mar Morto. Em 1947, e até meados da década de 1950, centenas de fragmentos foram encontrados nas cavernas de Qumran, na Cisjordânia.

Tais fragmentos são os registros mais antigos já encontrados em relação a textos sagrados. Estima-se que foram escritos entre o século 2 a.C. e até 70 d.C., e seus autores originais ainda não foram descobertos.

“As escavações continuam, são importantes, mas caso se encontre novos textos, eles não serão incorporados à Bíblia. Acredita-se que os livros sagrados devem apresentar apenas o necessário para levar ao caminho da salvação”, conclui Padre Boris.

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HIDESY/SHUTTERSTOCK

Diferença da Bíblia e outros textos sagrados

A Bíblia da Igreja Católica tem um equivalente na Igreja Ortodoxa e nas religiões protestantes. São todos cristãos, mas que diferem na quantidade de livros no Antigo Testamento: a Bíblia católica tem 46 livros, a protestante, 39 livros, e a ortodoxa, 51 livros.

O Tanakh é o texto sagrado para o judaísmo. São 39 livros que compõem o Antigo Testamento cristão. Não incorporam o Novo Testamento porque ainda aguardam a chegada do profeta, não podendo, portanto, aceitar Jesus como tal.

Na religião muçulmana, o livro sagrado se chama Alcorão. Trata-se do texto que o profeta islâmico Maomé recebeu diretamente de Deus por 23 anos no século 7 d.C. As palavras de Maomé se mantiveram na tradição oral e em fragmentos até o século 10 d.C., quando todo o conteúdo foi compilado.

Fonte:https://www.vix.com/pt/mundo/541926/historia-da-pascoa-significado-real-para-cada-religiao-simbolos-curiosidades-e-mais?utm_source=next_article

Quem são os escritores da Bíblia – Conheça os 10 maiores escritores

Quem foram os escritores da bíblia sagrada? Eles guiados pelo o Espirito santo de Deus transmitiram a palavra de Deus e escreveram o livro mais lido de todos os tempos.

bíblia possui muitos autores diversos e de épocas diferentes. Conheça os autores dos livros da bíblia sagrada que conduz o homem no ensino e na vontade do Senhor.

Quem inspirou os escritores da bíblia

A palavra inspiração é a tradução do termo grego Theópneustos de 2 Timóteo 3:16, “Inspirada por Deus”. Significa que Deus respirou a escritura para fora, ela é um produto divino.

Respiração ou Espirito de Deus, no antigo testamento revela o poder de Deus de várias formas e momentos diferentes. Seja na criação  (Gênesis 1:2, 2:7; Jó 33:4; salmos 33:6), na preservação da vida (Jó 34:14), na revelação aos profetas ou por meio deles (Isaías 48:16, 61:1; Malaquias 3:8; , na regeneração (Ezequiel 36:27) e no julgamento (Isaías 30:28,33).

Já no novo testamento a respiração (inspiração) divina é representado na pessoa da trindade, o Espirito Santo, que produziu as escrituras sendo ela o meio de entendimento espiritual para nós.

O apóstolo Paulo afirmar que a escritura tem lugar entre as “sagradas letras” (2 Timóteo 3:15). O motivo de ser inspirada por Deus é proveitosa como regra de fé e vida.

A teologia usa regularmente a palavra inspiração para expressar a ideia de origem e qualidade celestial das sagradas escrituras. De modo geral, a palavra inspiração em relação a influencia divina preparou o instrumento humano da revelação como foram os profetas, salmistas, sábios e apóstolos para falar e também escrever as palavras do Senhor.

Deus é o grande autor da bíblia

Muitos levantaram ao longo das épocas para afirmar que a bíblia não confiável. Mas a Bíblia é a própria palavra de Deus.

Ela foi escrita por muitos autores que viveram em épocas e contextos históricos diferentes. E as parte como o todo harmonizam de forma perfeita. Assim, a explicação para tudo isso, que foi escrita por homens plenamente inspirado pelo Espirito santo de Deus.

Seria possível uma obra puramente humana escrita em um período de milhares de anos por homens que em muitos casos nunca se conheceram, apresentar com tamanha coerência, conexão e perfeição erudição como é a bíblia sagrada?

E ainda existem evidencias arqueológicas que apontam de forma impressionante os fatos históricos registrados na bíblia. E não qualquer outro livro que possua manuscritos antigos preservados quanto é os textos bíblicos sagrados.

De fato, em qualquer discussão sobre que escreveu a bíblia tem que se calar diante da evidencia do próprio Jesus Cristo deu de testemunho sobre as escrituras. A identidade do grande autor é o próprio Deus.

Quem são os escritores da bíblia?

Escritores da bíblia do antigo testamento

  • Moisés: foi o autor dos cinco primeiros livros da bíblia. São eles: Gênesis, Êxodo, Números, Levítico e Deuteronômio. Também inclui o Salmo 90 como autoria de Moisés.
  • Josué: Uma parte da autoria do livro é atribuída a Josué e a outra a Finéias ou a Eleazar.
  • Davi: homem segundo o coração de Deus. Davi escreveu a maioria dos livros de Salmos.
  • Salomão: filho do rei Davi. Escreveu os livros de provérbios, Eclesiastes e cânticos dos cânticos. Também lhe é atribuído a autoria do Salmo 72 e 127. Após a morte de salomão o rei de Israel foi dividido.
  • Profetas: autoria dos livros proféticos que representam respectivamente seus próprios nomes no titulo do livro. São eles os profetas: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Habacuque, Ageu, Sofonias, Zacarias e Malaquias.
  • Jeremias: Além dos livros de Jeremias e Lamentações. Também os livros de 1 Reis e 2 Reis afirma-se que foram escritos pelo profetas Jeremias.
  • Samuel: Tradições judaicas sugerem que o profeta Samuel escreveu os livros de Juízes, Rute, 1 Samuel e 2 Samuel.
  • Neemias: Escreveu o livro que leva seu nome, Neemias.
  • Esdras: foi um respeitado escriba da comunidade judaica. E com certeza trabalhou ativamente nos textos que fazem parte do Cânon bíblico. As Tradições judaicas possuem evidencias que Esdras escreveu os livros de Esdras, Neemias, 1 Crônicas e 2 Crônicas.
  • Filhos de Corá, Etã, Asafe e seus descendentes foram autores de vários livros de Salmos.
  • Autores desconhecidos: Muitos livros tem a identidade de seus autores desconhecidos e os atores que são citados são autores prováveis de ser autores dos respectivos livros e eles atribuídos. Livro de Jó alguns atribuem a Moisés, outros ao próprio Jó ou Salomão.

Escritores da bíblia do novo Testamento

  • Mateus: foi confirmado que o apostolo Mateus foi o autor do primeiro evangélico do novo testamento.
  • João Marcos: foi o autor do segundo evangelho que leva o respectivo nome.
  • Lucas: O médico amado, assim chamado pelo apóstolo Paulo. Lucas escreveu o terceiro evangelho que leva seu respectivo nome. E também escreveu o livro de Atos dos apóstolos que é uma sequencia natural do evangelho de Lucas.
  • João: Escreveu o quarto evangelho que leva seu respectivo nome. Além desse, também escreveu as três epístolas de 1 João, 2 João3 João e o último livro da bíblia chamado de Apocalipse.
  • Paulo: Chamado de Saulo de Tarso antes da sua conversão. Ele Escreveu a maioria dos livros do novo testamento, sendo ao todo 13 epístolas. São eles: Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito, Filemom.
  • Pedro: O apóstolo Pedro escreveu duas epístolas que levam seu nome, 1 e 2 Pedro.
  • Tiago: Também chamado de irmão de Jesus Cristo. É atribuída a autoria de Tiago o livro que leva seu respectivo nome.
  • Judas: Possivelmente era irmão de Jesus. A Judas foi atribuída a autoria do penúltimo livro que leva seu respectivo nome.
  • livro que o autor é desconhecido: O livro de Hebreus não se sabe ao certo que foi o seu verdadeiro autor.

A formação do cânon sagrado

Você conhece a origem da bíblia? A palavra cânon origina do termo Grego Kanõn, que significa “vara reta de medir”.

O cânon é uma coleção de livros sagrados que foram aceitos pro sua autenticidade e autoridade divina. Não obstante, significa que os livros que formam a bíblia atenderam o padrão e os princípios. Ou seja, foram dignos de serem aceitos e incluídos na bíblia. Por isso, representa um padrão de medida excelente e rigoroso aplicado e para isso serve como norma, regra, conduta de fé e pratica.

Também, o termo Cânon foi primeiramente aplicado aso livros autênticos da bíblia por Orígenes entre os anos de 185-245 d.C.  A bíblia é um livro especial, direcionado ao povo de Deus, aqueles que foram lavados e restaurados pelo sangue de Jesus, e o tem como Salvador e Senhor da sua vida.

As escrituras devem ser lidas em espirito, meditando nos seus ensinamentos e ouvindo a voz do Espirito santo guiando a sua compreensão.

Resumo dos 10 maiores escritores da bíblia (Livros)

1º- Paulo

O apóstolo Paulo foi o autor que mais escreveu livros da bíblia. Ao todo foram escritos treze epístolas. São estes os livros: Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito e Filemom.

2º- Moisés

O segundo autor que mais escreveu livros da bíblia sagrada foi Moisés. Ele escreveu os cincos primeiros livros do antigo testamento.  São eles: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

3º- João

O apóstolo João escreveu cinco livros, são eles: Evangelho de João, 1 João, 2 João, 3 João e Apocalipse.

4º- Jeremias

O profeta Jeremias escreveu quatro livros que estão no velho testamento. Os livros são: Jeremias, Lamentações, 1 Reis e 2 Reis.

5º- Esdras

Esdras era escriba judaico e de sua autoria foram os livros de Esdras, 1 Crônicas e 2 Crônicas.

6º- Salomão

O rei Salomão filho do rei Davi. Salomão escreveu três livros. São estes os livros escritos por Salomão: Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos.

7º- Lucas

Lucas escreveu dois livros da bíblia. O evangelho de Lucas e o livro de Atos dos Apóstolos.

8º- Pedro

O apóstolo Pedro escreveu dois livros que estão no novo testamento. Estes livros são: 1 Pedro e 2 Pedro.

9º- Isaías

O profeta Isaías escreveu apenas um livro que se encontra no antigo testamento do qual o nome do livro é o seu próprio nome. O livro de Isaías é o sexto da bíblia com maior quantidade de capítulos. Ao todo são 66 capítulos.

10º- Ezequiel

O profeta Ezequiel escreveu apenas um livro chamado pelo seu próprio nome. O livro de Ezequiel possui 48 capítulos.

Fonte:https://viverecrer.com/escritores-da-biblia/

Como a Bíblia foi formada e organizada?

A Bíblia é um conjunto de 66 livros que foram escritos entre 1500-1400 a.C e 100 d.C. A Bíblia Sagrada é dividida em duas grandes partes: o Antigo Testamento - ou Velho Testamento - composto por 39 livros e o Novo Testamento que reúne 27 livros. Ter uma Bíblia é ter uma biblioteca em mãos!

A palavra 'bíblia' é o plural da palavra grega biblos que significa 'livro'. A palavra também remete a cidade do Líbano chamada Biblos - que atualmente se chama Jbeil - local onde eram produzidos os papiros comercializados na Grécia Antiga.

Todos os textos bíblicos foram escritos originalmente em hebraico e grego, com poucas partes em aramaico. Cada livro foi elaborado em épocas distintas, sendo reunidos nos primeiros séculos da igreja cristã.

Por curiosidade, a Bíblia foi o primeiro livro a ser impresso no mundo e já foi traduzido em mais de 2900 línguas e dialetos. Além disso, a Bíblia é o livro mais vendido na história da humanidade, com mais de 6 bilhões de cópias em todo o mundo.

Quem escreveu a Bíblia?

Deus é o verdadeiro autor da Bíblia, foi Ele quem inspirou os homens na elaboração de cada livro: "Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo." (2 Pedro 1:20-22).

leitura bíblica

Quanto a autoria dos livros bíblicos, podemos perceber algumas características:

  • Um autor que escreveu um livro - Exemplo da Epístola de Tiago - irmão de Jesus - que foi escrito pelo o próprio.
  • Um autor que escreveu vários livros - Temos o exemplo do Apóstolo Paulo que escreveu em torno de 13 epístolas, boa parte do Novo Testamento.
  • Um livro com vários autores - O Livro dos Salmos é uma copilação de poemas que tem Salomão, Davi, Moisés, Hemã, Etã, a família de Asafe e os Coraítas entre os seus autores.
  • Um livro com um autor e editor - É o caso do Livro de Deuteronômio que é atribuído a Moisés, mas o relato da sua morte no fim do livro sugere que alguém editou e complementou o livro.
  • Um livro com um autor desconhecido - Temos o exemplo da Carta aos Hebreus, que até então era atribuída a Paulo e hoje sua autoria é descartada. E o Livro de Jó - o mais antigo da Bíblia - que até hoje não se sabe a autoria.

Segundo estudiosos, cerca de 40 pessoas escreveram os livros bíblicos num período aproximado de 1600 anos entre o primeiro e o último escritor - de Moisés a João Evangelista. Apesar de tantos livros escritos e poucas ligações entre os seus escritores, a Bíblia se mostra inerrante e infalível.

A Bíblia é unitária, harmônica e coerente. Ela se explica por si própria, prova do quão perfeito e poderoso são as palavras ali registradas. "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça" (2 Timóteo 3:16). Só o poder de Deus é capaz de realizar uma obra tão perfeita e inesgotável.

Como a Bíblia foi dividida e organizada?

A Bíblia não foi organizada integralmente em ordem cronológica, os livros foram organizados priorizando uma ordem narrativa. Se os livros fossem organizados apenas em ordem cronológica, o Livro de Jó estaria a frente do Livro de Gênesis - o que não seria tão harmônico.

A Bíblia é dividida em 2 grandes blocos: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. A palavra 'testamento' significa 'aliança'. O primeiro bloco fala da primeira aliança que Deus fez com os homens, as origens da humanidade, a história do povo de Israel e a promessa da vinda do Messias.

Já o Novo Testamento faz parte da nova aliança cumprida em Jesus, a expansão do Evangelho e a profecia dos fim dos tempos com a volta de Cristo. Desta forma, o Novo Testamento é uma conclusão do Velho Testamento.

Além de respeitar uma narrativa 'livro a livro', a Bíblia foi agrupada por estilos literários, são eles: o Pentateuco, os Livros Históricos, os Livros Poéticos, os Profetas Maiores, os Profetas Menores, os Evangelhos, a História da Igreja Primitiva, as Epístolas - ou Cartas - e Revelação ou Apocalipse.

Veja a organização da Bíblia na tabela e na lista com os livros detalhados abaixo:

Tabela da estrutura da Bíblia

Antigo Testamento:

1. Pentateuco

O Pentateuco - do grego pentateuchos, que significa 'livro de cinco volumes' - é composto pelo 5 primeiros livros da Bíblia. Estes fazem parte da Torá, o Livro da Lei para os judeus. Todos estão dispostos em ordem cronológica. São eles: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

2. Livros Históricos

Este conjunto é formado por 12 livros que contam a história do povo de Israel desde a conquista da Terra Prometida até o exílio babilônico. Os 12 livros também estão em ordem cronológica: Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.

3. Livros Poéticos

5 livros fazem parte deste grupo. São poesias, sabedorias, provérbios e cânticos. Estes estão organizados por ordem de relevância, são eles: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares

4. Profetas Maiores

Os livros proféticos - num total de 17 - são registros dos profetas sobre o Povo de Israel. Neste grupo há uma sub-divisão - profetas maiores e menores - organizados por ordem de relevância. Fazem parte dos profetas maiores 5 livros: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel.

5. Profetas Menores

Neste grupo estão organizados 12 livros proféticos. A nomenclatura não quer dizer que um profeta era "maior do que o outro", na verdade, a definição está relacionada a extensão da obra literária. Os livros dos profetas menores tem menos capítulos do que os livros dos profetas maiores, são eles: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

6. Período Intertestamentário (ou Interbíblico)

Este período remete ao que não foi escrito, é justamente o espaço de tempo em que nada foi profetizado entre o Antigo e o Novo Testamento. Os "anos de silêncio" durou aproximadamente 400 anos.

Novo Testamento:

1. Evangelhos

Os 4 Evangelhos relatam o nascimento, o ministério, a morte, a ressurreição e a acensão de Jesus. Destes, 3 Evangelhos são denominados como sinóticos - que tem a mesma visão - pois respeitam a mesma sequência de fatos. Apenas o Evangelho de João se difere dos demais por ter diferenças em vários detalhes, na ênfase e no vocabulário. São os 4 livros: Mateus, Marcos, Lucas e João.

2. A História da Igreja Primitiva

É composto por apenas um livro histórico. O livro aborda sobre a implementação da Igreja Primitiva depois do derramar do Espírito Santo e a expansão do Evangelho. O livro é conhecido como Atos dos Apóstolos.

3. Epístolas ou Cartas Apostólicas

São cartas apostólicas direcionadas às primeiras igrejas espalhadas no mundo antigo, são um total de 21 cartas. Todas as cartas estão organizadas cronologicamente, sendo que as 13 primeiras cartas são de autoria do Apóstolo Paulo, são elas: Romanos, I e II Coríntios, Gálatas, Efésios, Felipenses, Colossenses, I e II Tessalonicenses, I e II Timóteo, Tito e Filemon. Já as 8 cartas restantes foram escrita por outro autores, são elas: Hebreus, Tiago, I e II Pedro, I, II e III João e Judas.

4. Apocalipse ou Revelação

No caso, apenas o Livro de Apocalipse - escrito por João Evangelista - faz parte desta categoria.

Como a Bíblia foi dividida em capítulos e versículos?

Originalmente os livros da Bíblia não eram divididos em capítulos e versículos. Até Jesus quando citava as Escrituras fazia uso da expressão "está escrito", pois não havia uma forma de referenciar com exatidão. 

Curiosamente a organização da Bíblia em capítulos e versículos se deram em diferentes épocas. A divisão da Bíblia em capítulos, foi feita pelo clérigo inglês Stephen Langton no século XIII em 1227. A organização foi feita a partir da Vulgata - versão latina da Bíblia - e posteriormente Lagnton capitulou as versões da Bíblia em hebraico e grego.

Bible

Já a inclusão de versículos se deu séculos depois. Santi Pagnini foi o primeiro a tentar organizar a Bíblia em versículos numerados em 1527. Apesar da publicação de Pagnini, foi o impressor Roberto Estienne que criou a versão utilizada até os dias de hoje. Em 1551, Roberto Estienne fez a divisão em versículos da versão grega do Novo Testamento e em 1555 fez a divisão completa da versão latina.

A primeira Bíblia impressa a ter capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, publicada em 1560 na Suíça. Nesta Bíblia foi utilizada a divisão de capítulos de Stephen Langton e a organização dos versículos numerados de Roberto Estienne. Até os dias atuais, este tipo de organização da Bíblia facilita o nosso estudo e a nossa leitura.

Fonte:https://www.bibliaon.com/biblia_formada_organizada/

Bíblia-Wikipédia 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Bíblia (do grego βιβλία, plural de βιβλίον, transl. bíblion, "rolo" ou "livro", diminutivo de "byblos", “papiro egípcio”, provavelmente do nome da cidade de onde esse material era exportado para a Grécia, Biblos, atual Jbeil, no Líbano)[1][2][3][4], formalmente chamada de Bíblia Sagrada, é uma coleção de textos religiosos de valor sagrado para o cristianismo e parcialmente para o judaísmo e islamismo,[5][6][7][8][9] em que se narram interpretações religiosas do motivo da existência do homem na Terra. É considerada pelos cristãos como divinamente inspirada,[2] tratando-se de importante documento doutrinário.

Segundo a tradição aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por cerca de 40 autores, entre 1500 AEC e 450 AEC (livros do Antigo Testamento) e entre 45 EC e 90 EC (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1 600 anos.[10] A maioria dos historiadores considera que a data dos primeiros escritos acreditados como sagrados é bem mais recente: por exemplo, enquanto a tradição cristã coloca Moisés como o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco), muitos estudiosos aceitam que foram compilados pela primeira vez apenas após o exílio babilônico, a partir de outros textos datados entre o décimo e o quarto século antes de Cristo.[11] Muitos estudiosos também afirmam que ela foi escrita por dezenas de pessoas oriundas de diferentes regiões e nações.[12][13]

Segundo uma interpretação literal do Gênesis (primeiro livro da Bíblia), o homem foi criado por Deus a partir do ,[14] após os céus e a terra,[15] entre seis e oito mil anos atrás,[16] e ganhou a vida após Deus soprar o fôlego da vida em suas narinas.[15][17]

É o livro mais vendido de todos os tempos[18] com mais de seis bilhões de cópias em todo o mundo, uma quantidade sete vezes maior que o número de cópias do 2º colocado da lista dos livros mais vendidosO Livro Vermelho.[19]

Nos Estados Unidos, o único presidente que não fez o juramento de posse com a mão em uma Bíblia foi Theodore Roosevelt (1901-1909), de acordo com os registros oficiais do Arquiteto do Capitólio.[20] John Quincy Adams (1825-1829), em sua posse, de acordo com cartas de sua própria autoria, colocou a mão em um volume de direito constitucional em vez da Bíblia para indicar a quem pertencia sua lealdade.[20] Não há registros para presidentes anteriores a John Tyler (1841-1845).[20]

Inspiração divina

Bíblia se diz escrita por pessoas sob efeito da inspiração divina.[2][13]

O apóstolo Paulo afirma que "toda a Escritura é inspirada por Deus", literalmente, "soprada por Deus" [que é a tradução da palavra grega θεοπνευστος, theopneustos] (2 Timóteo 3:16).

O apóstolo Pedro diz que "nenhuma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus." (2 Pedro 1:21). O apóstolo Pedro atribui aos escritos de Paulo a mesma autoridade do Antigo Testamento: "E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição" (2 Pedro 3:15-16).

Interpretação

Segundo o jornalista David Plotz, da revista eletrônica Slate, até um século atrás, a maioria dos estadunidenses bem instruídos conheciam a Bíblia a fundo.[21] Ele também afirma que atualmente, o desconhecimento bíblico é praticamente total entre pessoas não religiosas.[21] Ainda segundo Plotz, mesmo entre os fiéis, a leitura da Bíblia é irregular: a Igreja Católica inclui somente uma pequena parcela do Antigo Testamento nas leituras oficiais; os judeus estudam bastante os cinco primeiros livros da Bíblia, mas não se importam muito com o restante; os judeus ortodoxos normalmente passam mais tempo lendo o Talmude ou outra coisa que a Bíblia em si; muitos protestantes e/ou evangélicos leem a Bíblia frequentemente, mas geralmente dão mais ênfase ao Novo Testamento.[21]

A inacessibilidade da Bíblia[22] entre a Antiguidade e a Idade Média resultou na criação de diversas narrativas sobre os personagens bíblicos, criando acréscimos e distorções.[23] A Igreja Católica não permitia que seus fiéis possuíssem exemplares da Bíblia, alegando que estes não teriam nunca a capacidade necessária para interpretá-la, devido à sua complexidade.[24] Assim, afirmava que a responsabilidade de ensinar as orientações de Deus era exclusivamente sua.[24]

Os conflitos entre ciência e religião foram, em parte, ajudados pela interpretação literal da Bíblia.[25] Esta não deve ser interpretada como um relato preciso da história da humanidade ou uma descrição perfeita da natureza.[25] Galileu Galilei considerava que a Bíblia deveria ser interpretada a partir do estudo da natureza.[26]

Os escravocratas basearam-se na parte da Bíblia que conta sobre Noé ter condenado seu filho Cam e seus descendentes à escravidão para justificar religiosamente a escravidão.[27]

Martinho Lutero considerava que o amor de Cristo era alcançável gratuitamente por meio da Bíblia.[24] Foi um dos primeiros teólogos a sugerir que as pessoas deveriam ler e interpretar a Bíblia por si mesmas.[22] A maioria das pessoas interpreta a Bíblia por intermédio de seu líder religioso.[28]

As Testemunhas de Jeová consideram 66 livros como componentes da Bíblia, interpretando-a de forma literal exceto quando o texto evidencia estar em sentido figurado.[29] Chamam o Novo Testamento de Escrituras Gregas Cristãs e o Antigo Testamento de Escrituras Hebraicas.[29] Usam o método de comparação de textos bíblicos com outros textos bíblicos, encontrando, por temas, o que a Bíblia ensina como um todo. Suas conclusões são registradas por escrito, sendo utilizadas para outras pesquisas bíblicas.

Para o espiritismo a Bíblia é uma das várias referências de compreensão do mundo espiritual (não é a principal).[30]

Estrutura interna

Bíblia é dividida em duas partes: o Antigo e o Novo Testamentos. O primeiro, na versão aceita de forma geral por protestantes e judeus, apresenta a história do mundo desde sua criação até os acontecimentos após a volta dos judeus do exílio babilônico, no século IV a.C. Os católicos e ortodoxos, por outro lado, têm um cânon mais extenso, cobrindo até os asmoneus do século II a.C.

Novo Testamento apresenta a história de Jesus Cristo e a pregação de seus ensinamentos, durante sua vida e após sua morte e ressurreição, no século I. (ver: Vida de Cristo) A Bíblia não era dividida em capítulos até 1 227, quando o cardeal Sthepen Langton os criou, e não apresentava versículos até ser assim dividida em 1 551 por Robert Stephanus.[2]

Livros do Antigo Testamento

A quantidade de livros do Antigo Testamento varia de acordo com a religião ou denominação cristã que o adota: a Bíblia dos cristãos protestantes e o Tanakh judaico incluem apenas 39 livros, enquanto a Igreja Católica possui 46 e a Igreja Ortodoxa em geral aceita 51. Os sete livros existentes na Bíblia católica, ausentes da judaica e da protestante são conhecidos como deuterocanônicos para os católicos e apócrifos para os protestantes. O mesmo se aplica aos livros da Bíblia ortodoxa, que por sua vez pode vir a ter mais livros.[31]

Os livros do Antigo Testamento aceitos por todos os cristãos como sagrados (chamados protocanônicos pela Igreja Católica) são: GênesisÊxodoLevíticoNúmerosDeuteronômioJosuéJuízesRuteI SamuelII SamuelI ReisII ReisI CrônicasII CrônicasEsdrasNeemiasEsterSalmosProvérbiosEclesiastesCânticos dos CânticosIsaíasJeremiasLamentaçõesEzequielDanielOseiasJoelAmósObadiasJonasMiqueiasNaumHabacuqueSofoniasAgeuZacarias e Malaquias.[32]

Os deuterocanônicos, aceitos pela Igreja Católica como sagrados são: TobiasJuditeI MacabeusII MacabeusSabedoriaEclesiástico e Baruque. Estes estão disponíveis na tradução grega do Antigo Testamento, datada do Século I AEC, a Septuaginta.

Segundo a visão protestante, os textos deuterocanônicos (chamados "Livros apócrifos" pelos protestantes) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e o Novo Testamento, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa (ver: Testimonium Flavianum). O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos, ortodoxos e por alguns protestantes, e igualmente pensam assim uma maioria judaica não farisaica, porque Jesus afirma que durou até João Batista, "A lei e os profetas duraram até João" (cf. Lucas 16:16Mateus 11:13).[32]

Livros do Novo Testamento

O Novo Testamento é composto de 27 livros: Evangelho de MateusEvangelho de MarcosEvangelho de LucasEvangelho de JoãoAtos dos ApóstolosRomanosI CoríntiosII CoríntiosGálatasEfésiosFilipensesColossensesI TessalonicensesII TessalonicensesI TimóteoII TimóteoTitoFilémonHebreusEpístola de TiagoPrimeira Epístola de PedroSegunda Epístola de PedroPrimeira Epístola de JoãoSegunda Epístola de JoãoTerceira Epístola de JoãoEpístola de Judas e Apocalipse.[32]

As traduções do Novo Testamento foram feitas a partir de mais de 5 000 manuscritos, que podem ser divididos em duas categorias: Texto-Tipo Bizantino e Texto-Tipo Alexandrino.[33] Os pergaminhos do Texto-Tipo Bizantino (também chamado Textus Receptus) são representados pela maioria (cerca de 95%) dos manuscritos existentes.[34]

Através dos séculos, desde o começo da era cristã, e inclusive em alguns contextos, como na Reforma Protestante do século XVI, os textos deuterocanônicos do Novo Testamento foram tão debatidos como os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento. Finalmente, os reformistas protestantes decidiram rejeitar todos os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento, e aceitar todos os textos deuterocanônicos do Novo Testamento, embora houvesse em Lutero, no processo da Reforma Protestante, a intenção de remover determinados livros do Novo Testamento por considerá-los apócrifos ou dolosos, como a Epístola de Tiago.[35] (ver: Apócrifos do Novo Testamento).

Origem do termo "testamento"

Este vocábulo não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes. A palavra portuguesa "testamento" corresponde à palavra hebraica berith (que significa aliançapactoconvêniocontrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no monte Sinai, tal como descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24:1-8 e Êxodo 34:10-28). Segundo a própria Bíblia, tendo sido esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores do Novo Testamento denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8:13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3:6-14).

Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral).[36]

As respectivas expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança. As denominações "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do século II, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte do cânon sagrado. O termo "testamento" surgiu através do latim, quando a primeira versão latina do Antigo Testamento grego traduziu diatheke por testamentum . Jerônimo de Estridão, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — "aliança", "concerto", quando a palavra não tinha essa significação no grego (ver: Vulgata). Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraico berith.[36][37]

Traduções

Livro do Gênesis, Bíblia em tâmil de 1723
Livro do GênesisBíblia em tâmil de 1723

Eusébio Sofrônio Jerônimo (conhecido como São Jerônimo pelos católicos) traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim, criando a Vulgata.[38][39] No Concílio de Trento em 1542, essa tradução foi estabelecida como versão oficial da Bíblia para a Igreja Católica (vide Cânone de Trento).[40][39]

Em meados do século XIV o teólogo John Wyclif realizou a tradução da Bíblia para o inglês.[41] Após a Reforma Protestante a Bíblia recebeu traduções para diversas línguas e passou a ser distribuída sem restrições para as pessoas.[42]

Martinho Lutero traduziu a Bíblia para a língua alemã[43] enquanto estava escondido em Wittenberg do papa Leão X, que queria fazer um "julgamento" após a publicação das 95 Teses.[24]

A grande fonte hebraica para o Antigo Testamento é o chamado Texto Massorético. Trata-se do texto hebraico fixado ao longo dos séculos por escolas de copistas, chamados massoretas, que tinham como particularidade um escrúpulo rigoroso na fidelidade da cópia ao original. O trabalho dos massoretas, de cópia e também de vocalização do texto hebraico (que não tem vogais, e que, por esse motivo, ao tornar-se língua morta, necessitou de as indicar por meio de sinais), prolongou-se até ao Século VIII d.C. Pela grande seriedade deste trabalho, e por ter sido feito ao longo de séculos, o texto massorético (sigla TM) é considerado a fonte mais autorizada para o texto hebraico bíblico original.[44]

No entanto, outras versões do Antigo Testamento têm importância, e permitem suprir as deficiências do Texto Massorético. É o caso do Pentateuco Samaritano (os samaritanos que eram uma comunidade étnica e religiosa separada dos judeus, que tinham culto e templo próprios, e que só aceitavam como livros sagrados os do Pentateuco), e principalmente a Septuaginta grega (sigla LXX).[45]

A Versão dos Setenta ou Septuaginta grega, designa a tradução grega do Antigo Testamento, elaborada entre os séculos IV e I AEC, feita em Alexandria, no Egito. O seu nome deve-se à lenda que dizia ter sido essa tradução um resultado milagroso do trabalho de 70 eruditos judeus, e que pretende exprimir que não só o texto, mas também a tradução, fora inspirada por Deus. A Septuaginta grega é a mais antiga versão do Antigo Testamento que conhecemos. A sua grande importância provém também do facto de ter sido essa a versão da Bíblia utilizada entre os cristãos, desde o início, versão que continha os deuterocanônicos, e a que é de maior citação do Novo Testamento, mais do que o Texto Massorético.[46][47]

Igreja Católica considera como oficiais 73 livros bíblicos (46 do Antigo Testamento e 27 do Novo), sendo 7 livros a mais no Antigo Testamento do que das demais religiões cristãs e pelo judaísmo.[2] Já a Bíblia usada pela Igreja Ortodoxa contém 78 livros, 5 a mais que a católica e 12 a mais que a protestante.[48]

Número de traduções

De acordo com as Sociedades Bíblicas Unidas, a Bíblia já foi traduzida, até 31 de dezembro de 2007, para pelo menos 2 454 línguas e dialetos.[49] (ver: Traduções da Bíblia em línguas indígenas do Brasil).

Mundo lusófono

A primeira versão portuguesa da Bíblia surgiu em 1681, a partir das línguas originais, traduzida para o português por João Ferreira de Almeida. Almeida faleceu antes de concluir o trabalho, que foi finalizado por colaboradores da Igreja Reformada holandesa, e a versão completa com o Antigo Testamento foi publicada no início de 1750.[50]

Versões

Cópia da Bíblia de Gutenberg, de propriedade do Congresso dos Estados Unidos
Cópia da Bíblia de Gutenberg, de propriedade do Congresso dos Estados Unidos

As diversas igrejas cristãs possuem algumas divergências quanto aos seus cânones sagrados,[nota 1] inclusive entre protestantes.[nota 1]

Igreja Católica possui 46 livros no Antigo Testamento como parte de seu cânone bíblico.[51] Os livros de Livro de TobiasJuditeSabedoriaEclesiásticoBaruqueI Macabeus e II Macabeus e as chamadas Adições em Ester e Adições em Daniel) são considerados "deuterocanônicos" (ou "do segundo cânon") pela Igreja Católica.[52] Além disso, existem 27 livros no Novo Testamento.[51]

As igrejas cristãs ortodoxas e as outras igrejas orientais, aceitam, além de todos estes já citados, outros dois livros de Esdras, outros dois dos Macabeus, a Oração de Manassés, e alguns capítulos a mais no final do livro dos Salmos (um nas Bíblias das igrejas de tradição gregacópticaeslava e bizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca).[nota 2]

Religiões

Os judeus têm o Pentateuco (GênesisÊxodoLevíticoNúmerosDeuteronômio) como seu mais importante livro sagrado, o qual chamam de Torá. O restante do Antigo Testamento de acordo com a tradição protestante são chamados de Nevi'im e Ketuvim, coletivamente com a Torá chamados de Tanakh.[53] Os samaritanos, cuja fé se originou em uma antiga divisão no seio de Israel, usam apenas a Torá. A fé bahá'i tem tanto a Bíblia quanto o Alcorão como livros sagrados, além de seu livro particular, o Kitáb-i-Aqdas.

Alcorão, livro sagrado do Islã, possui várias passagens em coincidência com a Bíblia, o que leva alguns estudiosos islâmicos a estudarem-na em busca de informações adicionais. As visões dentro do Islã sobre esta Escritura, no entanto, são variadas, com o próprio Alcorão denunciando-a como corrupta e estudiosos como Abzeme denunciando os supostos textos subjacentes à Bíblia condizentes à ortodoxia islâmica como irrecuperáveis.[54] [55]

Os Espíritas consideram a Primeira Aliança como um livro histórico, e têm sua doutrina, seus princípios morais, fundamentada em O Evangelho segundo o Espiritismo, que alegam ser uma terceira revelação, superando o Antigo e o Novo Testamentos, que creem ser, respectivamente, a revelação da lei por Moisés e a da graça por Jesus Cristo.[56]

Erros e adulterações

A neutralidade deste artigo foi questionada. Discussão relevante pode ser encontrada na página de discussão. (Outubro de 2020)

No século XIII, diversos estudiosos, especialmente de ordens dominicanas e franciscanas, como Roger Bacon, denunciavam erros e buscavam corrigir (através de pesquisas em textos hebraicos e gregos) as traduções usadas nas cópias em latim mais populares da época, chamadas "Bíblias de Paris".[57] Com as descobertas da biblioteca de Nag Hammadi e dos Manuscritos do Mar Morto (ou Qumram), no século XX, essas dúvidas dissiparam-se e, com o advento das técnicas de crítica textual, hoje a Bíblia está disponível com pelo menos 99% de fidelidade aos originais; sendo que a maioria das discrepâncias presentes nos outros 1% dos trechos são de natureza trivial, i. e., sem relevância.[58]

Segundo alguns estudiosos, em maioria de origem nas Testemunhas de Jeová, um erro de tradução da Bíblia seria o de tomar σταυρός (transliterado stavrós) como cruz, e baseando-se nisto, dizer que Jesus foi pregado em uma cruz ao invés de uma estaca de tortura que significa simplesmente um madeiro,[59] pois na época da morte de Jesus, o significado da palavra abrangia apenas uma só estaca ou madeiro.[59] Este posicionamento, no entanto, é rechaçado por outras denominações, que apontam a polissemia da palavra σταυρός e o antigo testemunho de Santos Justino Mártir,[60] Irineu de Lyon[61] e Hipólito de Roma.[62]

Crítica

Bíblia gera uma grande polêmica por condenar um ato homossexual.[63] Contudo, qualquer que seja o ato declarado abominação pela Bíblia, esta promete o perdão dos pecados ao arrependido, de modo que este é "trazido à condição de não ter nenhuma condenação mais", levando-se em conta que o pecado não seja mais cometido,[64] "não tendo nada pesando contra ele mais" (Romanos 8:1).[64]

Segundo o jornalista David Plotz, da revista online Slate Magazine, a Bíblia tem muitas passagens "difíceis, repulsivas, confusas e entediantes",[21] enquanto especialistas em literatura discordam e abordam a beleza da literatura bíblica em artigos acadêmicos.[65][66][67][68]

Alguns autores, tal como James Kugel com o livro How To Read The Bible?, afirmam que não há veracidade histórica na Bíblia,[22] enquanto outros, tal como o filósofo cristão William Lane Craig, compartilham opinião oposta.[69]

A versão hebraica da Bíblia não oferece uma orientação clara de como devemos agir. A maioria das pessoas trava contato com a Bíblia por meio de outra pessoa, ficando dependentes da interpretação dada por seu rabinopastorprofessor ou padre.[28]

De acordo com Mark Twain, a Bíblia retrata Deus como um homem de impulsos maus, muito além dos limites humanos, sendo classificada por ele a biografia mais condenável já vista.[28] Ainda de acordo com ele, no Antigo Testamento, Deus é mostrado como sendo injusto, mesquinho, cruel e vingativo, punindo crianças inocentes pelos erros de seus pais; punindo pessoas pelos pecados de seus governantes; descarregando sua vingança em ovelhas e bezerros inofensivos, como punição por ofensas insignificantes cometidas por seus proprietários.[28]

Ver também

Bibliografia

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema: Definições no Wikcionário Citações no Wikiquote Textos originais no Wikisource Imagens e media no Commons
  • LIMA, Alessandro. O Cânon Bíblico - A Origem da Lista dos Livros Sagrados. São José dos Campos-SP: Editora COMDEUS, 2007.
  • Gibert, Pierre (2003). A Bíblia: o Livro, os livros. Col: «Descobrir», série Religiões. Lisboa: Quimera EditoresISBN 9789725890929
  • PASQUERO, Fedele. O Mundo da Bíblia, Autores Vários. São Paulo: Paulinas, 1986.
  • ROST, Leonard. Introdução aos Livros Apócrifos e Pseudo-Epígrafos do Antigo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1980.

Notas

  1. ↑ a b Veja por exemplo em 
     "Canon of the New Testament" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.. Para uma discussão mais aprofundada, veja o artigo Cânon bíblico
  2.  Veja por exemplo, Taylor, Larry A (1999). [The Canon of the Bible The Canon of the Bible] Verifique valor|url= (ajuda) (em inglês). [S.l.: s.n.]. O artigo «Biblical canon» na Wikipédia em inglês da Wikipedia em inglês contém uma tabela com as diferenças entre as diversas denominações cristãs.

Referências

  1.  Rainer Sousa. «Bíblia». Mundo educação. Consultado em 31 de março de 2011Em seu significado original, o termo bíblia vem da palavra grega “biblos” que significa “papel, livro, papiro” e pode ser utilizado para todo e qualquer conjunto de textos sagrados que contém os ensinamentos fundamentais de qualquer tipo de religião. Entretanto, o uso desse termo acabou sendo também utilizado para se nomear o principal livro adotado pela religião cristã. Contendo sessenta e seis livros, a Bíblia é tida como uma das publicações mais vendidas ao redor do mundo.
  2. ↑ a b c d e «Bíblia». Infoescola. 26 de fevereiro de 2008. Consultado em 15 de abril de 2011A Bíblia é um dos livros sagrados da Humanidade, a interpretação religiosa da jornada humana pela Terra, do ponto de vista do povo judeu, narrada pelo próprio Homem, mas segundo a Igreja inspirada diretamente por Deus. [...] Ela deriva do grego Bíblos ou bíblion, significando ‘rolo’ ou ‘livro’. [...] A palavra ‘Bíblia’ foi adotada pelo cristianismo a partir do ano 200 d.C. [...] A Igreja Católica Apostólica Romana determinou como oficiais 73 livros bíblicos, 46 integrantes do Antigo Testamento e 27 do Novo. A Bíblia Católica tem sete livros a mais no Velho Testamento do que as versões adotadas por outras religiões cristãs e pelo Judaísmo [...] Originalmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos. Os capítulos foram criados pelo Professor Stephen Langton, em 1227 d.C [...]. Em 1551 Robert Stephanus percebeu que era fundamental implementar subdivisões nesta obra, e assim elaborou os versículos. [...] Somente em 1748 d.C. surgiu uma edição bíblica na língua portuguesa, a partir da Vulgata Latina.
  3.  «Bible». Online Etymology Dictionary. Consultado em 6 de setembro de 2016early 14c., from Anglo-Latin biblia, Old French bible (13c.) "the Bible," also any large book generally, from Medieval and Late Latin biblia "the Bible" (neuter plural interpreted as feminine singular), from phrase biblia sacra "holy books," a translation of Greek ta biblia to hagia "the holy books." The Latin word is from Greek biblion "paper, scroll," the ordinary word for "book," originally a diminutive of byblos "Egyptian papyrus." The Greek word perhaps is from Byblos, the name of the Phoenician port from which Egyptian papyrus was exported to Greece (modern Jebeil, in Lebanon; compare parchment). Or the place name might be from the Greek word, which then would be probably of Egyptian origin. The Christian scripture was referred to in Greek as Ta Biblia as early as c. 223. Bible replaced Old English biblioðece (see bibliothek) as the ordinary word for "the Scriptures." Figurative sense of "any authoritative book" is from 1804. Bible-thumper "strict Christian" is from 1870. Bible belt in reference to the swath of the U.S. South then dominated by fundamentalist Christians is from 1926; likely coined by H.L. Mencken in the "American Mercury."
  4.  «Bíblia». Origem da Palavra - Site de Etimologia. Consultado em 6 de setembro de 2016É o Latim medieval BIBLIA, retirado da expressão BIBLIA SACRA, “livros sagrados” (BIBLIA é um plural em Latim), uma tradução do Grego TA BIBLIA TO HAGIA, “os livros sagrados”, de BIBLION, “papel, rolo, livro”. Originalmente BIBLION era diminutivo de BYBLOS, “papiro egípcio”, provavelmente do nome da cidade (hoje JEBEIL, no Líbano), de onde esse material era exportado para a Grécia.
  5.  Rainer Sousa. «Hebreus». Brasil Escola. Consultado em 30 de março de 2011.Uma das maiores fontes de estudo da trajetória do povo hebreu se encontra na Bíblia, principalmente na parte do conhecido Velho Testamento. Nesse livro, hoje de valor sagrado para o Cristianismo, podemos ver alguns traços da história e da cultura desse povo.
  6.  Tiago Dantas.«Cristianismo». Brasil escola. Consultado em 31 de março de 2011O livro sagrado dos cristãos é a Bíblia Sagrada, composta pelo Antigo e pelo Novo Testamento. A primeira parte conta a história da criação do mundo, das leis, tradições judaicas, etc. Já o Novo Testamento conta a vida de Jesus, como os cristãos primitivos viviam, etc.
  7.  Mundo educação. «Dia Mundial da Religião». Consultado em 31 de março de 2011Com o cristianismo, a igreja se dividiu em três vertentes[...]. Seu livro sagrado é a bíblia, e traz como forma de vida os ensinamentos do filho do Messias, Jesus Cristo.
  8.  Jane Dammen McAuliffe. «Bible». Encyclopaedia of the Qur'an1. p. 228
  9.  Camilla Adang. Muslim Writers on Judaism and the Hebrew Bible: From Ibn Rabban to Ibn Hazm. BRILL, 1996. ISBN 978-9-004-10034-3. page 231.
  10.  Lorna Daniels Nichols (2009). Big Picture of the Bible — New Testament. [S.l.]: Winepress Publishing. ISBN 978‐1‐433‐67181‐4 Verifique |isbn=(ajuda)
  11.  John J. McDermott (2002).Reading the Pentateuch: a historical introduction. [S.l.]: Paulist Press.ISBN 978‐0‐8091‐4082‐4Verifique |isbn= (ajuda)
  12.  Bruce M. Metzger; Michael David Coogan (1993). The Oxford Companion to the Bible. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 978‐0‐19‐504645‐8 Verifique |isbn=(ajuda)
  13. ↑ a b Ehrman, Bart D (2014).Quem escreveu a Bíblia?: Por que os autores da Bíblia não são quem pensamos que são. Rio de Janeiro: Agir Editora.ISBN 9788522030033
  14.  Gênesis 2:7 7. Do pó da terra formou Deus Jeová ao homem, e soprou-lhes nas narinas o fôlego de vida; e o homem tornou-se um ser vivente.
  15. ↑ a b Rainer Souza.«Criacionismo». Brasil Escola. Consultado em 31 de março de 2011O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem. Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra. Também feito a partir do pó, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego da vida em suas narinas.
  16.  «James Hutton, avô da seleção natural»Ciência Hoje. 13 de novembro de 2003. Consultado em 21 de maio de 2011Segundo ele, a composição das rochas do planeta é uma das muitas provas de que ele foi formado bem antes do que relata a Bíblia (somente 8 mil anos).
  17.  «Evolução e religião».Ciência Hoje. 8 de outubro de 2009. Consultado em 29 de maio de 2011Apenas algumas denominações protestantes fundamentalistas fazem uma interpretação literal estrita, criacionista, do livro do Gênesis na Bíblia que os leva a rejeitar em princípio a evolução biológica. Para eles a Terra tem menos de 10 mil anos e Deus criou o homem diretamente. No seu livro Os anais do velho testamento, publicado em 1650, o bispo inglês James Ussher calculou que Deus criou o universo na véspera do dia 23 de outubro de 4004 a.C. Até o final dos anos 1970 todas as Bíblias colocadas em quartos de hotel nos Estados Unidos pela Gideon Society continham essa estimativa, que também fez parte da arguição a que Clarence Darrow submeteu William Jennings Bryan no famoso julgamento de Scopes, no Tennessee, em 1926.
  18.  «Ler ou não ler?»Ciência Hoje. 1 de fevereiro de 2006. Consultado em 18 de maio de 2011Uma pesquisa sobre os livros mais vendidos de todos os tempos revela unanimidade apenas nos dois primeiros lugares. Na cabeça da lista vem a Bíblia [...].
  19.  Editores da Publications International Ltd (2007).«21 livros mais vendidos de todos os tempos»Como tudo funciona. Consultado em 29 de março de 2011
  20. ↑ a b c «Why Doesn't Every President Use the Lincoln Bible?» (em inglês). Slate. 19 de janeiro de 2009. Consultado em 19 de junho de 2011According to official records kept by the Architect of the Capitol, Teddy Roosevelt is the only president who wasn't sworn in using a Bible; he took a rushed oath of office in 1901 following the assassination of William McKinley. [...] John Quincy Adams, according to his own letters, placed his hand on a constitutional law volume rather than a Bible to indicate where his fealty lay. [...] There are no known inauguration Bibles for presidents John Adams through John Tyler; in fact, there's no concrete evidence that those early presidents used a Bible at all for the oath.
  21. ↑ a b c d «Good Book» (em inglês). Slate. 3 de março de 2009. Consultado em 7 de junho de 2011A century ago, most well-educated Americans knew the Bible deeply. Today, biblical illiteracy is practically universal among nonreligious people. [...] Even among the faithful, Bible reading is erratic. The Catholic Church, for example, includes only a teeny fraction of the Old Testament in its official readings. Jews study the first five books of the Bible pretty well but shortchange the rest of it. Orthodox Jews generally spend more time on the Talmud and other commentary than on the Bible itself. Of the major Jewish and Christian groups, only evangelical Protestants read the whole Bible obsessively. [...] Maybe it doesn't make sense for most of us to read the whole Bible. After all, there are so many difficult, repellent, confusing, and boring passages.
  22. ↑ a b c «Biblically Speaking»(em inglês). Slate. 4 de março de 2009. Consultado em 7 de julho de 2011My book is by no means a substitute for the Bible. It's an effort to bring a new [...] perspective to a book that has been made inaccessible and difficult by clergy and academics. [...] James Kugel's recently published How To Read the Bible? [...] I read Kugel's book [...]. [...] Kugel demolishes, chapter by chapter, the idea that the Bible is historically true (No exodus from Egypt, no conquest of the Promised Land, God is an offshoot of Baal, etc). [...] Here we have a book written 3,000 years ago, with bizarre stories, peculiar laws, erratic deity [...] Martin Luther was one of the first theologians to suggest that people read AND interpret the Bible for themselves. [...] Clergy have mostly discouraged us from reading the Bible, insisting that we should only do it under their tutelage.
  23.  Rainer Sousa. «Onde Judas perdeu as botas». Brasil Escola. Consultado em 30 de março de 2011.Entre a Antiguidade e a Idade Média, por exemplo, a inacessibilidade aos textos bíblicos foi responsável pela criação de várias narrativas envolvendo os personagens cristãos. Os feitos e destinos de certos nomes presentes na Bíblia ganhavam acréscimos e certas distorções que salientavam a forte presença do cristianismo no imaginário dessa época. Levando em conta que boa parte da população era iletrada, ficava difícil de impor um rigor de verdade entre as várias histórias de cunho bíblico.
  24. ↑ a b c d «Lutero». [HistoriaNet]]. 22 de abril de 2005. Consultado em 7 de junho de 2011Martin Lutero alegava ainda, que somente o amor de Cristo era capaz de providenciar paz de espírito, o alcance deste amor era oferecido por meio da Bíblia, gratuitamente. [...] A Igreja Católica centralizava seu poder sobre os fieis privando-os de possuírem um exemplar da bíblia, sob alegação que jamais poderiam entendê-la, devido a sua complexidade. Diziam ainda que o papel de ensinar as orientações de Deus era uma responsabilidade exclusiva da Igreja Católica, "comandada" pelo Papa.
  25. ↑ a b «É possível a convivência pacífica entre ciência e religião?».Ciência Hoje. 10 de janeiro de 2003. Consultado em 18 de maio de 2011A interpretação literal da Bíblia também ajudou a criar os conflitos entre ciência e religião. A crença de que um deus criou a Terra para nos abrigar e todas as outras espécies para nos servir pode ser muito alentadora, embora contrarie consensos científicos que poucos ousam desafiar. Mas a Bíblia, inspirada em tantas fontes diferentes, não pode ser entendida como um relato preciso da história humana ou uma descrição perfeita da natureza, apesar de estar repleta de verdades morais valiosas e incontestáveis.
  26.  «Com os pés na terra e os olhos no céu»Ciência Hoje. 27 de outubro de 2009. Consultado em 18 de maio de 2011Para o astrônomo e filósofo, as escrituras deveriam ser interpretadas a partir do estudo da natureza.
  27.  «O DNA do racismo».Ciência Hoje. 11 de julho de 2008. Mas a conciliação do inconciliável precisava ser racionalizada com argumentos da própria religião. Isso envolveu duas vertentes principais. A primeira consistiu em substituir a ênfase da unidade da humanidade a partir da Adão e Eva por uma divisão tricotômica baseada nos filhos de Noé: Cam, Sem e Jafé. Segundo o livro do Gênese na Bíblia, Cam viu Noé nu e bêbado e contou para seus irmãos, zombando do pai. Ao saber disso, Noé amaldiçoou Cam e o condenou, assim como toda a sua descendência, à servidão. Os escravocratas avidamente adotaram uma identificação dos africanos com os descendentes de Cam, uma cômoda justificativa religiosa para a escravidão, embora na própria Bíblia não haja nenhuma referência à cor de Cam ou qualquer descrição de seus descendentes.
  28. ↑ a b c d «Chatting the Bible»(em inglês). Slate. 13 de abril de 2007. Consultado em 8 de julho de 2011the Bible, at least the Hebrew Bible, does not offer clear guidance about how we are supposed to behave. [...] Most people encounter the Bible through someone else—as their rabbi or pastor or professor or priest interprets it for them. [...] here you have a book that is thousands of years old, written by a small primitive tribe [...]. [...] "The Bible," according to Mark Twain, "reveals the character of its God with minute exactness. It is a portrait of a man, if one can imagine a man with evil impulses far beyond the human limit. In the Old Testament He is pictured as unjust, ungenerous, pitiless, and revengeful, punishing innocent children for the misdeeds of their parents; punishing unoffending people for the sins of their rulers, even descending to bloody vengeance upon harmless calves and sheep as punishment for puny trespasses committed by their proprietors. It is the most damnatory biography that ever found its way into print."
  29. ↑ a b Patrícia Lopes.«Testemunhas de Jeová». Brasil escola. Consultado em 31 de março de 2011As Testemunhas de Jeová acreditam que a Bíblia é a palavra de Deus, tendo-a como base para suas crenças. O Novo Testamento é chamado de Escrituras Gregas Cristãs e o Velho Testamento, de Escrituras Hebraicas. Consideram os 66 livros que compõem a Bíblia, interpretando-a de forma literal, salvo quando as expressões ou o contexto revelam que o sentido é figurado ou simbólico.
  30.  Rainer Sousa.«Espiritismo». Brasil Escola. Consultado em 5 de abril de 2011Abrindo portas para a doutrina cristã, o espiritismo tem um elo relativo com o texto bíblico e os evangelhos. Sem ocupar a posição fundamental da obra de Kardec, a Bíblia é utilizada como uma das várias referências de compreensão do mundo espiritual. Concomitantemente, a vida de Jesus Cristo é considerada um modelo de evolução espiritual também obtido na história de vida de outros indivíduos iluminados.
  31.  Orthodox Christian Info: Old Testament
  32. ↑ a b c Bíblia On Line (http://www.bibliaon.com/)
  33.  «Estudo: O Senhor deu a Palavra».www.biblias.com.br. Consultado em 18 de fevereiro de 2016
  34.  «Textus Receptus».www.1611kingjamesbible.com. Consultado em 18 de fevereiro de 2016
  35.  Um dos livros que Martinho Lutero tinha intenção de remover era a Epístola de Tiago.
  36. ↑ a b Pedro Apolinário (1985). História do Texto Bíblico. [S.l.: s.n.]
  37.  Louis BerkhofTeologia Sistemática. [S.l.: s.n.]ISBN 9788576222590
  38.  «A Igreja na Idade Média». Historianet. Consultado em 30 de março de 2011Eusébio Jerônimo, dálmata, conhecido como São Jerônimo que traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim. Esta versão é a célebre Vulgata, cuja autenticidade foi declara pelo Concílio de Trento.
  39. ↑ a b «A Igreja na Idade Média». HistoriaNet. Consultado em 4 de junho de 2011Os principais Padres do Ocidente são: [...] Eusébio Jerônimo, dálmata, conhecido como São Jerônimo que traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim. Esta versão é a célebre Vulgata, cuja autenticidade foi declara pelo Concílio de Trento.
  40.  «Reforma Protestante - Contra-reforma». Brasil escola. Consultado em 31 de março de 2011Em 1542, o Concílio de Trento, uma reunião dos principais líderes da Igreja organizada pelo papa Paulo III, [...] . No Concílio de Trento estabeleceu-se [...] . Além disso, a Vulgata foi estabelecida como versão oficial da Bíblia Sagrada, [...].
  41.  «Reforma Protestante - Anglicanismo». Brasil escola. Consultado em 31 de março de 2011Desde meados do século XIV, o teólogo John Wyclif realizou duras críticas ao poder material da Igreja e fez a tradução da Bíblia para o inglês.
  42.  «Protestantismo». Brasil escola. Consultado em 31 de março de 2011Por esse motivo, a partir da Reforma Protestante, a Bíblia foi traduzida para diversas línguas e distribuída sem restrições para as pessoas.
  43.  «Reforma Religiosa». HistoriaNet. Consultado em 5 de junho de 2011.Lutero foi excomungado em 1520. Ele queima publicamente a carta do papa (Bula papal), traduz a Bíblia para o Alemão, [...].
  44.  Nahum M. Sarna and S. David Sperling (2006), Text, in Bible, Encyclopaedia Judaica 2nd ed.; via Jewish Virtual Library
  45.  Jewish Encyclopedia: Samaritans: Samaritan Version on the Pentateuch
  46.  Karen H. Jobes e Moises Silva (2001). Invitation to the Septuagint (em inglês). [S.l.]: Paternoster Press.ISBN 1-84227-061-3
  47.  Life after death: a history of the afterlife in the religions of the West, Alan F. Segal, p.363 (em inglês)
  48.  (em romeno)bibliaortodoxa.ro
  49.  «Sumário estatístico de idiomas com traduções das Escrituras» (em inglês). Sociedades Bíblicas Unidas. Consultado em 27 de março de 2009
  50.  Jr, Robert L. Hubbard; Blomberg, Craig L.; Klein, William W. (1 de novembro de 2017). Introdução à interpretação bíblica. [S.l.]: Thomas Nelson Brasil
  51. ↑ a b «Cânone Católico» (em inglês). Catholic Culture. Consultado em 16 de abril de 2011
  52.  
     "Canon of the Old Testament" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.
  53.  Dictionary.com: Tanach
  54.  Alcorão 2:79
  55.  Answering Islam: Can we trust the Gospels?
  56.  Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo (PDF). [S.l.]: FEB Editora. ISBN 978-85-7328-730-1
  57.  Susan Boynton. The Practice of the Bible in the Middle Ages. Production, Reception, & Performance in Western Christianity. [S.l.]: Columbia University Press. p. 188-190.ISBN 9780231148276
  58.  «É possível acreditar em Deus usando a razão». Consultado em 24 de julho de 2012Os textos da Bíblia passaram por diversas revisões ao longo do tempo. Como podemos ter certeza de que as informações às quais temos acesso hoje são as mesmas escritas há 2.000 anos? Além disso, como lidar com o fato de que informações podem ser perdidas durante a tradução? Você tem razão quanto a variedade de revisões e traduções. Por isso, é imperativo voltar às línguas originais nas quais esses textos foram escritos. Hoje, os críticos textuais comparam diferentes manuscritos antigos de modo a reconstruir o que os originais diziam. O Novo Testamento é o livro mais atestado da história antiga, seja em termos de manuscritos encontrados ou em termos de quão próximos eles estão da data original de escrita. Os textos já foram reconstruídos com 99% de precisão em relação aos originais. As incertezas que restam são trivialidades. Por exemplo, na Primeira Epístola de João, ele diz: “Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”. Mas alguns manuscritos dizem: “Estas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo se cumpra”. Não temos certeza se o texto original diz ‘vosso’ ou ‘nosso’. Isso ilustra como esse 1% de incerteza é trivial. Alguém que realmente queira entender os textos deverá aprender grego, a língua original em que o Novo Testamento foi escrito. Contudo, as pessoas também podem comprar diferentes traduções e compará-las para perceber como o texto se comporta em diferentes versões.
  59. ↑ a b «A cruz de Cristo». O Nortão. 4 de novembro de 2011. Consultado em 11 de novembro de 2011Outro erro refere-se à cruz. Afirma-se que a cruz é um símbolo pagão e que Jesus teria sido pregado em uma estaca e com as mãos transpassadas por um só prego, por isto escolhendo traduzir σταυρός como "estaca". Originalmente, “staurós” significava poste, conforme se pode ver emHomeroHesíquio de Alexandria e outros. Porém, passou a significar duas traves (uma vertical e outra horizontal) atravessada uma na outra. E tanto os escritores pagãos como os cristãos nos apresentam a cruz no tempo de Cristo usada para punir oscriminosos: havia uma trave vertical chamada “stipes” ou “staticulum”, e uma outra dita “patibulum”, que era fixada à anterior em sentido horizontal. O réu era preso à trave horizontal com os braços abertos e depois fixo ao poste vertical.
  60.  Diálogo com Trifão, 40That lamb which was commanded to be wholly roasted was a symbol of the suffering of the cross which Christ would undergo. For the lamb, which is roasted, is roasted and dressed up in the form of the cross. For one spit is transfixed right through from the lower parts up to the head, and one across the back, to which are attached the legs of the lamb.
  61.  Contra as Heresias 2:14:4The very form of the cross, too, has five extremities, two in length, two in breadth, and one in the middle, on which [last] the person rests who is fixed by the nails.
  62.  Ad Damasum, 18
  63.  Gabriela Cabral.«Homofobia». Brasil Escola. Consultado em 5 de abril de 2011Há uma grande polêmica entre homossexualidade e religião, pois a Bíblia (livro utilizado pelo cristianismo e, na versão chamadaTanakh, pelo judaísmo) condena o atohomossexual, declarando-o como sendo um pecado, e isso gera grande revolta nos homossexuais.
  64. ↑ a b «O Perdão entre os Cristãos» (PDF)O perdão que Deus dá é completo. O homem perdoado por Deus é trazido à condição de não ter nenhuma condenação mais (Rom 8:1), ele é libertado da lei do pecado e da morte (Rom 8:2). Judicialmente o homem é justificado diante de Deus, não tendo nada pesando contra ele mais (Rom 5:1). Posicionalmente o homem perdoado é feito um filho de Deus e co-herdeiro com Cristo (Rom 8:17) e, agora, com todas as bênçãos espirituais (amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança – Gal 5:22) nos lugares celestiais (nos céus onde o Pai e o Salvador estão) em Cristo (Efés 1:3). Deus perdoa todas as iniqüidades e sara as enfermidades do homem graças ao Seu muito amor para com esse (Sal 103:3). Assim como está longe o oriente do ocidente (Sal 103:12), os pecados que antes faziam separação entre Deus e o homem agora estão longe do onipresente Deus, o que se deve ao perdão dado pelo Deus onipotente. Os pecados dos homens perdoados são agora lançados atrás das costas do Senhor (Isa 38:17) e, o onisciente Deus jamais lembrará de seus pecados e das suas iniqüidades (Heb 10:17).
  65.  «A Bíblia como obra literária. Hermenêutica literária dos textos bíblicos em diálogo com a teologia»(PDF)
  66.  «Textos do Novo Testamento nas crônicas de Machado de Assis»
  67.  «A Bíblia como Literatura - Lendo as narrativas bíblicas»
  68.  «Estudos Literários Aplicados à Bíblia» (PDF)
  69.  «É possível acreditar em Deus usando a razão». Consultado em 24 de julho de 2012Temos boas bases históricas. A palavra ‘prova’ pode ser enganosa porque muitos a associam com matemática. Certamente, não temos prova matemática de qualquer coisa que tenha acontecido na história do homem. Não temos provas, nesse sentido, de que Júlio César foi assassinado no senado romano, por exemplo, mas temos boas bases históricas para isso. Meu argumento é que se você considera os documentos do Novo Testamento como fontes da história antiga, — como os historiadores gregos Tácito, Heródoto ou Tucídides — o evangelho aparece como uma fonte histórica muito confiável para a vida de Jesus de Nazaré. A maioria dos historiadores do Novo Testamento concorda com os fatos fundamentais que balizam a inferência sobre a ressurreição de Cristo. Coisas como a sua execução sob autoridade romana, a descoberta das tumbas vazias por um grupo de mulheres no domingo depois da crucificação e o relato de vários indivíduos e grupos sobre os aparecimentos de Jesus vivo após sua execução. Com isso, nos resta a seguinte pergunta: qual é a melhor explicação para essa sequência de acontecimentos? Penso que a melhor explicação é aquela que os discípulos originais deram — Deus fez Jesus renascer dos mortos. Não podemos falar de uma prova, mas podemos levantar boas bases históricas para dizer que a ressurreição é a melhor explicação para os fatos. E como temos boas razões para acreditar que Cristo era quem dizia ser, portanto temos boas razões para acreditar que seus ensinamentos eram verdade. Sendo assim, podemos ver que a Bíblia não foi criação contingente de um tempo, de um lugar e de certas pessoas, mas é a palavra de Deus para a humanidade.




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