Quem escreveu a Bíblia? Conheça a história do antigo livro
Quem escreveu a Bíblia é uma dúvida que pode rondar diversas mentes. Até por que, como temos textos sobre a criação humana?
Você já se questionou sobre quem escreveu a Bíblia? Em resumo, em torno de 40 homens são os responsáveis pela Bíblia que conhecemos hoje. Além disso, ela levou cerca de 1.600 anos para se tornar o livro que conhecemos hoje. Mas nenhuma desses números são exatos.
A Bíblia é uma junção de 66 livros. Ou seja, ela não foi escrita do dia para a noite por uma única pessoa. Existem dentro dela o Velho Testamento, que são 39 livros das Escrituras Hebraicas. E também o Novo Testamento, que são 27 livros das Escrituras Gregas Cristãs. Aliás, alguns homens que participaram da sua criação escreveram mais de um livro.
Quem escreveu a Bíblia começou em torno do século 10 a.C e foi apenas um homem comum. Aliás, vários deles. A própria Igreja confirma esse fato. Entretanto, não existem evidências da grande maioria desses escritores.
Quem escreveu a Bíblia – Antigo Testamento

O Antigo Testamento possuía três línguas, sendo elas o hebraico, o grego e o aramaico. Em sua formação estão tradições orais de até 1.000 a.C. Entretanto, os textos sofreram diversas mudanças depois de terem sido escritos. Como por exemplo, o Templo de Salomão. A história é de 900 a.C, porém, só foi escrito em torno de 500 a.C.
Além disso, até hoje existem escavações que buscam texto originais. Todavia, a descoberta mais importante para a Bíblia foi os manuscritos do Mar Morto. Em torno de 1947 várias partes dessa história foram encontradas na Cisjordânia, dentro das cavernas de Qumran.
Essas partes encontradas nas cavernas são os registros mais antigos que já foram achados sobre os textos sagrados. Acredita-se que eles são do século 2 a.C indo até 70 d.C. Contudo, não existem informações sobre os seus autores originais.
O novo testamento

Na Bíblia o ano zero corresponde ao ano do nascimento de Jesus e também é o ano inicial do nosso calendário. Além disso, Jesus Cristo morreu com 33 anos. Ou seja, em 33 d.C. Entretanto, entre quem escreveu a bíblia, não existe nenhum autor dos que tenha acompanhado a vida dele.
Segundo um professor de história o que existe são experiências coletivas que relatam a passagem de Jesus pela Terra. Ele afirmou que eram relatos orais e também experiências da comunidade que se traduziam na imagem de Cristo. Entretanto, não eram palavras que falavam exatamente dele.
Ou seja, os textos produzidos pode trabalhar com tradições fidedignas, mas também não. A história de Jesus começou a ser escrita quase um século depois do seu nascimento. Todavia, em sua grande maioria eles apareceram em grego. Por outro lado, a língua dominante de onde ele nasceu era o hebraico e o aramaico.
Cartas de Paulo

Paulo é um dos nomes conhecidos sobre quem escreveu a bíblia. As cartas, ou epístolas, de Paulo são os textos mais antigos do Novo Testamento. Aliás, apenas elas foram escritas pelo autor creditado. É possível encontrar 7 cartas de São Paulo na bíblia.
Os textos que aparecem na Bíblia possuem confirmação de que realmente foram escritas por Paulo. Entretanto, eles são do final de 40 d.C até os anos 50 d.C. Ou seja, Paulo também não viveu na mesma época que Jesus. Portanto, ele é considerado um cristão de 2ª geração. Isso porque para ele, Jesus não possui alguns elementos que aparecem como características dele nos Evangelhos.
Alguns autores consideram que as cartas de São Paulo possuem evidências de que Jesus nunca foi um homem de carne e osso e sim um ser celestial. Ou seja, para eles, Cristo nunca existiu. Um professor da PUC-SP nega essa interpretação afirmando que essas pessoas desconsideram a época em que o texto foi criado.
Quem escreveu os evangelhos da Bíblia

Apesar do fato de que os quatro evangelhos do Novo Testamento foram atribuídos a personagens cristãos do 1º século, não foram eles os escritores dessas histórias. Por outro lado, os textos são relatos que originaram neles e que foram transmitidos oralmente.
Mateus e João, discípulos de Cristo e Marcos e Lucas, discípulos dos discípulos não são quem escreveu parte da Bíblia. Em uma estimativa, acredita-se que a forma dos evangelhos que conhecemos hoje sejam do século 3 d.C. Todavia, os textos originais nunca foram encontrados.
Os evangelhos começaram a ser escritos 100 anos depois do nascimento de Cristo. Contudo, o livro já foi bastante editado com o passar dos anos. Isso porque os copistas alteravam os textos, mudando algumas palavras.
Quem escreveu a bíblia segundo a igreja

Segundo a igreja, quem escreveu a Bíblia foi Deus. Entretanto, para escrever todos os livros sagrados contidos nela, Deus escolheu alguns homens. Estes agiram de acordo com as ordens divinas e escreveram tudo o que Ele queria, tornando-se os autores da Bíblia.
Ou seja, para a igreja, quem escreveu a Bíblia recebeu inspirações advindas do Espirito Santo. Por outro lado, não se deve entender que eles apenas anotaram o que Deus disse. Os livros bíblicos foram criados através da experiência de fé dos seres humanos.
Eles foram escritos de diversas épocas. Com situações e lugares diferentes, portanto, as palavras de Deus vieram de diversas mãos. Além disso, todos os textos receberam revisões com o passar do tempo e também acréscimos. E por esse motivo, a Bíblia retrata uma grande diversidade literária e cultural.
Mas quem realmente escreveu a Bíblia?

Por causa da idade dos textos, não é possível afirmar com precisão quem escreveu a Bíblia, já que as histórias datam de milhares de anos antes de Cristo. Além disso, nem mesmo a igreja consegue definir quem foram os escritores dessa história. Entretanto, é possível supor alguns nomes e períodos.
- Moisés – 1200 a.C
- Javista – 1000 a.C
- Esdras – 400 a.C
- Paulo – século I
- Maria Madalena – século I
- João – século I
- Jerônimo – século V
- William Tyndale – século XVI
Imagens: Uol, Casasbahia, Cleofas, Quem-escreveu-torto, Wreducacional, Noticiasaominuto e Icatolica
Fontes: Jw, Vix, a12 e Superinteressante
https://segredosdomundo.r7.com/quem-escreveu-a-biblia/
Afinal, quem escreveu a Bíblia? Entenda de onde surgiu o livro mais famoso do mundo

O livro mais famoso da história da humanidade não tem um só autor. Na verdade, é impreciso até hoje definir quantos eles são e, sobretudo, quem escreveu os textos canônicos - termo para definir as escrituras sagradas que integram a Bíblia da Igreja Apostólica Romana. Até a data dos primeiros textos está em em aberto: hoje, acredita-se que são do século 6 a.C.
Não é novidade dizer que a Bíblia católica é o livro mais vendido de todos os tempos, mas ainda assim os números impressionam. De acordo com o Livro Guinness dos Recordes, as estimativas mais recentes afirmam que mais de 5 bilhões de exemplares foram impressos nos dois últimos séculos. As Sociedades Bíblicas Unidas atestam que o livro já foi traduzido para pelo menos 2.450 idioma e dialetos. Em português, a primeira versão data de 1.748, traduzida do latim por João Ferreira de Almeida.
A versão final da Bíblia como conhecemos é um conjunto de textos do Antigo Testamento (que é basicamente o livro sagrado do judaísmo, no qual é chamado de Tanakh) e do Novo Testamento. O Novo Testamento conta o que os cristãos acreditam ser a vida do messias na Terra, Jesus Cristo.
Como surgiu o Novo Testamento?

O ano zero da Bíblia e de nosso calendário é o ano de nascimento de Jesus Cristo, na cidade de Nazaré, em Israel, segundo os textos sagrados. A morte e a ressurreição do profeta teriam acontecido no ano 33 d.C., ou seja, quando Jesus tinha 33 anos.
Nos textos bíblicos, contudo, não há nenhum autor que tenha testemunhado com seus próprios olhos a vida de Cristo. A referência mais próxima ao período em que Jesus viveu são as cartas de Paulo, escritas no fim dos anos 40 d.C.
Andre Chevitarese, professor do Instituto de História da UFRJ e autor do livro Jesus Histórico, uma Brevíssima História, explica que não há testemunhos oculares sobre Jesus, mas, sim, experiências coletivas sobre relatos em relação ao profeta cristão. “Foram textos produzidos por cristãos e que trabalham com tradições fidedignas ou não”, explica. “Eram relatos orais ou a experiência de comunidade, que refletia e pensava a figura de Jesus. Não são palavras associadas a ele em si”.
Os textos relacionados a Jesus Cristo foram majoritariamente escritos em grego, e não em hebraico ou aramaico, línguas que dominaram o Antigo Testamento e que eram o idioma da região onde ele viveu. A história da vida de Jesus começou a ser escrita somente um século após seu nascimento.
“Se pensarmos na dimensão do Império Romano, Jesus vivia na periferia da periferia, em uma província judaica de língua aramaica”, explica o pesquisador. Como foi uma liderança campesina, inclusive, condenado à morte pelo próprio Império, os relatos, mitos e mensagens sobre sua figura foram espalhados de forma desordenada entre diversas comunidades até serem incorporadas pelo regime.

Cartas escritas por Paulo
As epístolas de Paulo são os textos mais antigos presentes no Novo Testamento. São, inclusive, os únicos textos escritos de fato pelo autor creditado. Na Bíblia, são encontradas sete cartas autênticas de São Paulo, embora ele tenha produzido mais de dezenas de cartas.
Destes textos de Paulo, há confirmação histórica de serem de sua autoria, escritos entre o fim dos anos 40 d.C. e os anos 50 d.C. É considerado um cristão de segunda geração, que trata da figura de Jesus sem alguns dos elementos que o caracterizam nos Evangelhos.

“Nos textos de Paulo não há Judas, nem sua traição. Também não há registros de milagres em suas cartas. Essa tradição está ligada aos primeiros evangelistas”, relata o professor da UFRJ.
Alguns autores, como o norte-americano David Fitzgerald, tomam as cartas paulinas como evidência de que Jesus nunca existiu. Para os negacionistas de Jesus, nos textos de Paulo, o messias é tratado como uma figura celestial e não como um ser de carne e osso.
O professor Padre Boris A. Nef Ulloa, do departamento de teologia da PUC-SP, rechaça esse tipo de interpretação. “Um dos problemas é quando se desconsidera o contexto em que surgiu o texto. Isso determina interpreta pseudointerpretação”, entende.
Quem escreveu os evangelhos?
Os textos dos quatro evangelhos que estão no Novo Testamento (Mateus, Marcos, Lucas e João) foram escritos mais de 100 anos após o nascimento de Jesus. Estima-se que a forma final dos evangelhos date do terceiro século, apenas.
“O evento histórico é Jesus de Nazaré. A primeira e a segunda tradição cristã contaram sua história de maneira oral até se tornarem escritos, já no século dois”, explica Padre Boris. “Então, para ratificar a tradição, se atribuiu os textos aos personagens cristãos do primeiro século”.
Isso significa que os textos creditados a Mateus e João (discípulos diretos de Cristo) e a Marcos e Lucas (discípulos dos discípulos) não foram escritos por eles, mas eram transmitidos oralmente como relatos originados a partir deles.
Os textos originais dos evangelhos nunca foram encontrados. A versão consagrada como texto sagrado já é um livro bastante editado ao longo dos séculos. “Os copistas mudavam muito os textos. Todas as palavras foram escolhidas cuidadosamente, para cada uma delas, outras 40 foram pensadas”, afirma Chevitarese.

Critérios de inclusão de textos no Novo Testamento
A estrutura da Bíblia católica como conhecemos hoje tomou forma no século quatro. Coincide com o momento histórico em que o cristianismo foi autorizado e, posteriormente, incorporado ao Império Romano como religião oficial.
A primeira organização bíblica do Novo Testamento data de 180, quando o teólogo Irineu de Lyon (ou Santo Irineu) escreveu a obra Contra Heresias. É o primeiro momento no qual um intelectual concentra esforços em materiais cristãos para definir quais eram os textos verdadeiros sobre Jesus. Foi ele quem conferiu as autorias aos evangelhos.

“O critério é que no centro das narrativas precisa estar a primordial ideia de que Jesus morre e posteriormente renasce. São textos que precisam trabalhar a ideia de ter a figura da Igreja como intermediária entre Cristo no céu e os fieis”, explica o professor da UFRJ.
O professor da PUC-SP expõe os critérios atestados pela Igreja Católica. “Foi considerado aquilo que foi revelado pelo Espírito Santo. Precisava haver múltipla testação (versões aceitas em diversas comunidades), precisava estar ligado a uma tradição apostólica e não poderia apresentar nenhum elemento que contradissesse revelações prévias”, conta.
Antigo Testamento
Não há precisão para determinar qual o primeiro texto bíblico escrito. Pensava-se que os primeiros livros eram até de 13 séculos antes de Cristo, mas, hoje, a tese mais aceita é de que foram todos registrados entre os séculos 6 a.C. e 1 a.C. Em volume, é a maior parte da Bíblia católica.

Primeiros textos
No Antigo Testamento, são identificadas três diferentes línguas: hebraico, aramaico e grego, sobretudo as duas primeiras. “Os textos judaicos selecionados para o Antigo Testamento seguiam a orientação de Jerusalém como centro da religião, e um diferencial era ser escrito nestas línguas, consideradas sagradas”, explica Chevitarese.
O processo de formação do Antigo Testamento é ainda mais complexo. Trata de tradições orais que datam de até mil anos antes do nascimento de Cristo, e, depois de escritos, os textos passaram por diversas transformações.
“Um exemplo é o Templo de Salomão, cujo evento é de 900 a.C., mas foi escrito somente entre 500 e 400 a.C. Ou mesmo os salmos, que eram cantados nos cultos como uma tradição ritualística. Estes cantos podem ter ficado mais de oito séculos apenas na tradição oral”, revela Padre Boris.
Escavações encontram textos mais antigos
Escavações para encontrar os textos originais seguem até hoje. Nenhum evento, contudo, foi mais importante para a história da Bíblia do que a descoberta dos manuscritos do Mar Morto. Em 1947, e até meados da década de 1950, centenas de fragmentos foram encontrados nas cavernas de Qumran, na Cisjordânia.
Tais fragmentos são os registros mais antigos já encontrados em relação a textos sagrados. Estima-se que foram escritos entre o século 2 a.C. e até 70 d.C., e seus autores originais ainda não foram descobertos.
“As escavações continuam, são importantes, mas caso se encontre novos textos, eles não serão incorporados à Bíblia. Acredita-se que os livros sagrados devem apresentar apenas o necessário para levar ao caminho da salvação”, conclui Padre Boris.

Diferença da Bíblia e outros textos sagrados
A Bíblia da Igreja Católica tem um equivalente na Igreja Ortodoxa e nas religiões protestantes. São todos cristãos, mas que diferem na quantidade de livros no Antigo Testamento: a Bíblia católica tem 46 livros, a protestante, 39 livros, e a ortodoxa, 51 livros.
O Tanakh é o texto sagrado para o judaísmo. São 39 livros que compõem o Antigo Testamento cristão. Não incorporam o Novo Testamento porque ainda aguardam a chegada do profeta, não podendo, portanto, aceitar Jesus como tal.
Na religião muçulmana, o livro sagrado se chama Alcorão. Trata-se do texto que o profeta islâmico Maomé recebeu diretamente de Deus por 23 anos no século 7 d.C. As palavras de Maomé se mantiveram na tradição oral e em fragmentos até o século 10 d.C., quando todo o conteúdo foi compilado.
Fonte:https://www.vix.com/pt/mundo/541926/historia-da-pascoa-significado-real-para-cada-religiao-simbolos-curiosidades-e-mais?utm_source=next_article
Quem são os escritores da Bíblia – Conheça os 10 maiores escritores
Quem foram os escritores da bíblia sagrada? Eles guiados pelo o Espirito santo de Deus transmitiram a palavra de Deus e escreveram o livro mais lido de todos os tempos.
A bíblia possui muitos autores diversos e de épocas diferentes. Conheça os autores dos livros da bíblia sagrada que conduz o homem no ensino e na vontade do Senhor.
Quem inspirou os escritores da bíblia
A palavra inspiração é a tradução do termo grego Theópneustos de 2 Timóteo 3:16, “Inspirada por Deus”. Significa que Deus respirou a escritura para fora, ela é um produto divino.
Respiração ou Espirito de Deus, no antigo testamento revela o poder de Deus de várias formas e momentos diferentes. Seja na criação (Gênesis 1:2, 2:7; Jó 33:4; salmos 33:6), na preservação da vida (Jó 34:14), na revelação aos profetas ou por meio deles (Isaías 48:16, 61:1; Malaquias 3:8; , na regeneração (Ezequiel 36:27) e no julgamento (Isaías 30:28,33).
Já no novo testamento a respiração (inspiração) divina é representado na pessoa da trindade, o Espirito Santo, que produziu as escrituras sendo ela o meio de entendimento espiritual para nós.
O apóstolo Paulo afirmar que a escritura tem lugar entre as “sagradas letras” (2 Timóteo 3:15). O motivo de ser inspirada por Deus é proveitosa como regra de fé e vida.
A teologia usa regularmente a palavra inspiração para expressar a ideia de origem e qualidade celestial das sagradas escrituras. De modo geral, a palavra inspiração em relação a influencia divina preparou o instrumento humano da revelação como foram os profetas, salmistas, sábios e apóstolos para falar e também escrever as palavras do Senhor.
Deus é o grande autor da bíblia
Muitos levantaram ao longo das épocas para afirmar que a bíblia não confiável. Mas a Bíblia é a própria palavra de Deus.
Ela foi escrita por muitos autores que viveram em épocas e contextos históricos diferentes. E as parte como o todo harmonizam de forma perfeita. Assim, a explicação para tudo isso, que foi escrita por homens plenamente inspirado pelo Espirito santo de Deus.
Seria possível uma obra puramente humana escrita em um período de milhares de anos por homens que em muitos casos nunca se conheceram, apresentar com tamanha coerência, conexão e perfeição erudição como é a bíblia sagrada?
E ainda existem evidencias arqueológicas que apontam de forma impressionante os fatos históricos registrados na bíblia. E não qualquer outro livro que possua manuscritos antigos preservados quanto é os textos bíblicos sagrados.
De fato, em qualquer discussão sobre que escreveu a bíblia tem que se calar diante da evidencia do próprio Jesus Cristo deu de testemunho sobre as escrituras. A identidade do grande autor é o próprio Deus.
Quem são os escritores da bíblia?
Escritores da bíblia do antigo testamento
- Moisés: foi o autor dos cinco primeiros livros da bíblia. São eles: Gênesis, Êxodo, Números, Levítico e Deuteronômio. Também inclui o Salmo 90 como autoria de Moisés.
- Josué: Uma parte da autoria do livro é atribuída a Josué e a outra a Finéias ou a Eleazar.
- Davi: homem segundo o coração de Deus. Davi escreveu a maioria dos livros de Salmos.
- Salomão: filho do rei Davi. Escreveu os livros de provérbios, Eclesiastes e cânticos dos cânticos. Também lhe é atribuído a autoria do Salmo 72 e 127. Após a morte de salomão o rei de Israel foi dividido.
- Profetas: autoria dos livros proféticos que representam respectivamente seus próprios nomes no titulo do livro. São eles os profetas: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Habacuque, Ageu, Sofonias, Zacarias e Malaquias.
- Jeremias: Além dos livros de Jeremias e Lamentações. Também os livros de 1 Reis e 2 Reis afirma-se que foram escritos pelo profetas Jeremias.
- Samuel: Tradições judaicas sugerem que o profeta Samuel escreveu os livros de Juízes, Rute, 1 Samuel e 2 Samuel.
- Neemias: Escreveu o livro que leva seu nome, Neemias.
- Esdras: foi um respeitado escriba da comunidade judaica. E com certeza trabalhou ativamente nos textos que fazem parte do Cânon bíblico. As Tradições judaicas possuem evidencias que Esdras escreveu os livros de Esdras, Neemias, 1 Crônicas e 2 Crônicas.
- Filhos de Corá, Etã, Asafe e seus descendentes foram autores de vários livros de Salmos.
- Autores desconhecidos: Muitos livros tem a identidade de seus autores desconhecidos e os atores que são citados são autores prováveis de ser autores dos respectivos livros e eles atribuídos. Livro de Jó alguns atribuem a Moisés, outros ao próprio Jó ou Salomão.
Escritores da bíblia do novo Testamento
- Mateus: foi confirmado que o apostolo Mateus foi o autor do primeiro evangélico do novo testamento.
- João Marcos: foi o autor do segundo evangelho que leva o respectivo nome.
- Lucas: O médico amado, assim chamado pelo apóstolo Paulo. Lucas escreveu o terceiro evangelho que leva seu respectivo nome. E também escreveu o livro de Atos dos apóstolos que é uma sequencia natural do evangelho de Lucas.
- João: Escreveu o quarto evangelho que leva seu respectivo nome. Além desse, também escreveu as três epístolas de 1 João, 2 João, 3 João e o último livro da bíblia chamado de Apocalipse.
- Paulo: Chamado de Saulo de Tarso antes da sua conversão. Ele Escreveu a maioria dos livros do novo testamento, sendo ao todo 13 epístolas. São eles: Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito, Filemom.
- Pedro: O apóstolo Pedro escreveu duas epístolas que levam seu nome, 1 e 2 Pedro.
- Tiago: Também chamado de irmão de Jesus Cristo. É atribuída a autoria de Tiago o livro que leva seu respectivo nome.
- Judas: Possivelmente era irmão de Jesus. A Judas foi atribuída a autoria do penúltimo livro que leva seu respectivo nome.
- livro que o autor é desconhecido: O livro de Hebreus não se sabe ao certo que foi o seu verdadeiro autor.
A formação do cânon sagrado
Você conhece a origem da bíblia? A palavra cânon origina do termo Grego Kanõn, que significa “vara reta de medir”.
O cânon é uma coleção de livros sagrados que foram aceitos pro sua autenticidade e autoridade divina. Não obstante, significa que os livros que formam a bíblia atenderam o padrão e os princípios. Ou seja, foram dignos de serem aceitos e incluídos na bíblia. Por isso, representa um padrão de medida excelente e rigoroso aplicado e para isso serve como norma, regra, conduta de fé e pratica.
Também, o termo Cânon foi primeiramente aplicado aso livros autênticos da bíblia por Orígenes entre os anos de 185-245 d.C. A bíblia é um livro especial, direcionado ao povo de Deus, aqueles que foram lavados e restaurados pelo sangue de Jesus, e o tem como Salvador e Senhor da sua vida.
As escrituras devem ser lidas em espirito, meditando nos seus ensinamentos e ouvindo a voz do Espirito santo guiando a sua compreensão.
Resumo dos 10 maiores escritores da bíblia (Livros)
1º- Paulo
O apóstolo Paulo foi o autor que mais escreveu livros da bíblia. Ao todo foram escritos treze epístolas. São estes os livros: Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito e Filemom.
2º- Moisés
O segundo autor que mais escreveu livros da bíblia sagrada foi Moisés. Ele escreveu os cincos primeiros livros do antigo testamento. São eles: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
3º- João
O apóstolo João escreveu cinco livros, são eles: Evangelho de João, 1 João, 2 João, 3 João e Apocalipse.
4º- Jeremias
O profeta Jeremias escreveu quatro livros que estão no velho testamento. Os livros são: Jeremias, Lamentações, 1 Reis e 2 Reis.
5º- Esdras
Esdras era escriba judaico e de sua autoria foram os livros de Esdras, 1 Crônicas e 2 Crônicas.
6º- Salomão
O rei Salomão filho do rei Davi. Salomão escreveu três livros. São estes os livros escritos por Salomão: Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos.
7º- Lucas
Lucas escreveu dois livros da bíblia. O evangelho de Lucas e o livro de Atos dos Apóstolos.
8º- Pedro
O apóstolo Pedro escreveu dois livros que estão no novo testamento. Estes livros são: 1 Pedro e 2 Pedro.
9º- Isaías
O profeta Isaías escreveu apenas um livro que se encontra no antigo testamento do qual o nome do livro é o seu próprio nome. O livro de Isaías é o sexto da bíblia com maior quantidade de capítulos. Ao todo são 66 capítulos.
10º- Ezequiel
O profeta Ezequiel escreveu apenas um livro chamado pelo seu próprio nome. O livro de Ezequiel possui 48 capítulos.
Fonte:https://viverecrer.com/escritores-da-biblia/
Como a Bíblia foi formada e organizada?
A Bíblia é um conjunto de 66 livros que foram escritos entre 1500-1400 a.C e 100 d.C. A Bíblia Sagrada é dividida em duas grandes partes: o Antigo Testamento - ou Velho Testamento - composto por 39 livros e o Novo Testamento que reúne 27 livros. Ter uma Bíblia é ter uma biblioteca em mãos!
A palavra 'bíblia' é o plural da palavra grega biblos que significa 'livro'. A palavra também remete a cidade do Líbano chamada Biblos - que atualmente se chama Jbeil - local onde eram produzidos os papiros comercializados na Grécia Antiga.
Todos os textos bíblicos foram escritos originalmente em hebraico e grego, com poucas partes em aramaico. Cada livro foi elaborado em épocas distintas, sendo reunidos nos primeiros séculos da igreja cristã.
Por curiosidade, a Bíblia foi o primeiro livro a ser impresso no mundo e já foi traduzido em mais de 2900 línguas e dialetos. Além disso, a Bíblia é o livro mais vendido na história da humanidade, com mais de 6 bilhões de cópias em todo o mundo.
Quem escreveu a Bíblia?
Deus é o verdadeiro autor da Bíblia, foi Ele quem inspirou os homens na elaboração de cada livro: "Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo." (2 Pedro 1:20-22).

Quanto a autoria dos livros bíblicos, podemos perceber algumas características:
- Um autor que escreveu um livro - Exemplo da Epístola de Tiago - irmão de Jesus - que foi escrito pelo o próprio.
- Um autor que escreveu vários livros - Temos o exemplo do Apóstolo Paulo que escreveu em torno de 13 epístolas, boa parte do Novo Testamento.
- Um livro com vários autores - O Livro dos Salmos é uma copilação de poemas que tem Salomão, Davi, Moisés, Hemã, Etã, a família de Asafe e os Coraítas entre os seus autores.
- Um livro com um autor e editor - É o caso do Livro de Deuteronômio que é atribuído a Moisés, mas o relato da sua morte no fim do livro sugere que alguém editou e complementou o livro.
- Um livro com um autor desconhecido - Temos o exemplo da Carta aos Hebreus, que até então era atribuída a Paulo e hoje sua autoria é descartada. E o Livro de Jó - o mais antigo da Bíblia - que até hoje não se sabe a autoria.
Segundo estudiosos, cerca de 40 pessoas escreveram os livros bíblicos num período aproximado de 1600 anos entre o primeiro e o último escritor - de Moisés a João Evangelista. Apesar de tantos livros escritos e poucas ligações entre os seus escritores, a Bíblia se mostra inerrante e infalível.
A Bíblia é unitária, harmônica e coerente. Ela se explica por si própria, prova do quão perfeito e poderoso são as palavras ali registradas. "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça" (2 Timóteo 3:16). Só o poder de Deus é capaz de realizar uma obra tão perfeita e inesgotável.
Como a Bíblia foi dividida e organizada?
A Bíblia não foi organizada integralmente em ordem cronológica, os livros foram organizados priorizando uma ordem narrativa. Se os livros fossem organizados apenas em ordem cronológica, o Livro de Jó estaria a frente do Livro de Gênesis - o que não seria tão harmônico.
A Bíblia é dividida em 2 grandes blocos: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. A palavra 'testamento' significa 'aliança'. O primeiro bloco fala da primeira aliança que Deus fez com os homens, as origens da humanidade, a história do povo de Israel e a promessa da vinda do Messias.
Já o Novo Testamento faz parte da nova aliança cumprida em Jesus, a expansão do Evangelho e a profecia dos fim dos tempos com a volta de Cristo. Desta forma, o Novo Testamento é uma conclusão do Velho Testamento.
Além de respeitar uma narrativa 'livro a livro', a Bíblia foi agrupada por estilos literários, são eles: o Pentateuco, os Livros Históricos, os Livros Poéticos, os Profetas Maiores, os Profetas Menores, os Evangelhos, a História da Igreja Primitiva, as Epístolas - ou Cartas - e Revelação ou Apocalipse.
Veja a organização da Bíblia na tabela e na lista com os livros detalhados abaixo:
Antigo Testamento:
1. Pentateuco
O Pentateuco - do grego pentateuchos, que significa 'livro de cinco volumes' - é composto pelo 5 primeiros livros da Bíblia. Estes fazem parte da Torá, o Livro da Lei para os judeus. Todos estão dispostos em ordem cronológica. São eles: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
2. Livros Históricos
Este conjunto é formado por 12 livros que contam a história do povo de Israel desde a conquista da Terra Prometida até o exílio babilônico. Os 12 livros também estão em ordem cronológica: Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.
3. Livros Poéticos
5 livros fazem parte deste grupo. São poesias, sabedorias, provérbios e cânticos. Estes estão organizados por ordem de relevância, são eles: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares
4. Profetas Maiores
Os livros proféticos - num total de 17 - são registros dos profetas sobre o Povo de Israel. Neste grupo há uma sub-divisão - profetas maiores e menores - organizados por ordem de relevância. Fazem parte dos profetas maiores 5 livros: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel.
5. Profetas Menores
Neste grupo estão organizados 12 livros proféticos. A nomenclatura não quer dizer que um profeta era "maior do que o outro", na verdade, a definição está relacionada a extensão da obra literária. Os livros dos profetas menores tem menos capítulos do que os livros dos profetas maiores, são eles: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
6. Período Intertestamentário (ou Interbíblico)
Este período remete ao que não foi escrito, é justamente o espaço de tempo em que nada foi profetizado entre o Antigo e o Novo Testamento. Os "anos de silêncio" durou aproximadamente 400 anos.
Novo Testamento:
1. Evangelhos
Os 4 Evangelhos relatam o nascimento, o ministério, a morte, a ressurreição e a acensão de Jesus. Destes, 3 Evangelhos são denominados como sinóticos - que tem a mesma visão - pois respeitam a mesma sequência de fatos. Apenas o Evangelho de João se difere dos demais por ter diferenças em vários detalhes, na ênfase e no vocabulário. São os 4 livros: Mateus, Marcos, Lucas e João.
2. A História da Igreja Primitiva
É composto por apenas um livro histórico. O livro aborda sobre a implementação da Igreja Primitiva depois do derramar do Espírito Santo e a expansão do Evangelho. O livro é conhecido como Atos dos Apóstolos.
3. Epístolas ou Cartas Apostólicas
São cartas apostólicas direcionadas às primeiras igrejas espalhadas no mundo antigo, são um total de 21 cartas. Todas as cartas estão organizadas cronologicamente, sendo que as 13 primeiras cartas são de autoria do Apóstolo Paulo, são elas: Romanos, I e II Coríntios, Gálatas, Efésios, Felipenses, Colossenses, I e II Tessalonicenses, I e II Timóteo, Tito e Filemon. Já as 8 cartas restantes foram escrita por outro autores, são elas: Hebreus, Tiago, I e II Pedro, I, II e III João e Judas.
4. Apocalipse ou Revelação
No caso, apenas o Livro de Apocalipse - escrito por João Evangelista - faz parte desta categoria.
Como a Bíblia foi dividida em capítulos e versículos?
Originalmente os livros da Bíblia não eram divididos em capítulos e versículos. Até Jesus quando citava as Escrituras fazia uso da expressão "está escrito", pois não havia uma forma de referenciar com exatidão.
Curiosamente a organização da Bíblia em capítulos e versículos se deram em diferentes épocas. A divisão da Bíblia em capítulos, foi feita pelo clérigo inglês Stephen Langton no século XIII em 1227. A organização foi feita a partir da Vulgata - versão latina da Bíblia - e posteriormente Lagnton capitulou as versões da Bíblia em hebraico e grego.

Já a inclusão de versículos se deu séculos depois. Santi Pagnini foi o primeiro a tentar organizar a Bíblia em versículos numerados em 1527. Apesar da publicação de Pagnini, foi o impressor Roberto Estienne que criou a versão utilizada até os dias de hoje. Em 1551, Roberto Estienne fez a divisão em versículos da versão grega do Novo Testamento e em 1555 fez a divisão completa da versão latina.
A primeira Bíblia impressa a ter capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, publicada em 1560 na Suíça. Nesta Bíblia foi utilizada a divisão de capítulos de Stephen Langton e a organização dos versículos numerados de Roberto Estienne. Até os dias atuais, este tipo de organização da Bíblia facilita o nosso estudo e a nossa leitura.
Fonte:https://www.bibliaon.com/biblia_formada_organizada/
Bíblia-Wikipédia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Escritura Sagrada |
Bíblia |
---|
Cânon bíblico e livros |
Desenvolvimento |
Autoria |
Traduções |
Manuscritos |
Estudos |
Interpretação |
Pontos de vista |
A Bíblia (do grego βιβλία, plural de βιβλίον, transl. bíblion, "rolo" ou "livro", diminutivo de "byblos", “papiro egípcio”, provavelmente do nome da cidade de onde esse material era exportado para a Grécia, Biblos, atual Jbeil, no Líbano)[1][2][3][4], formalmente chamada de Bíblia Sagrada, é uma coleção de textos religiosos de valor sagrado para o cristianismo e parcialmente para o judaísmo e islamismo,[5][6][7][8][9] em que se narram interpretações religiosas do motivo da existência do homem na Terra. É considerada pelos cristãos como divinamente inspirada,[2] tratando-se de importante documento doutrinário.
Segundo a tradição aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por cerca de 40 autores, entre 1500 AEC e 450 AEC (livros do Antigo Testamento) e entre 45 EC e 90 EC (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1 600 anos.[10] A maioria dos historiadores considera que a data dos primeiros escritos acreditados como sagrados é bem mais recente: por exemplo, enquanto a tradição cristã coloca Moisés como o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco), muitos estudiosos aceitam que foram compilados pela primeira vez apenas após o exílio babilônico, a partir de outros textos datados entre o décimo e o quarto século antes de Cristo.[11] Muitos estudiosos também afirmam que ela foi escrita por dezenas de pessoas oriundas de diferentes regiões e nações.[12][13]
Segundo uma interpretação literal do Gênesis (primeiro livro da Bíblia), o homem foi criado por Deus a partir do pó,[14] após os céus e a terra,[15] entre seis e oito mil anos atrás,[16] e ganhou a vida após Deus soprar o fôlego da vida em suas narinas.[15][17]
É o livro mais vendido de todos os tempos[18] com mais de seis bilhões de cópias em todo o mundo, uma quantidade sete vezes maior que o número de cópias do 2º colocado da lista dos livros mais vendidos, O Livro Vermelho.[19]
Nos Estados Unidos, o único presidente que não fez o juramento de posse com a mão em uma Bíblia foi Theodore Roosevelt (1901-1909), de acordo com os registros oficiais do Arquiteto do Capitólio.[20] John Quincy Adams (1825-1829), em sua posse, de acordo com cartas de sua própria autoria, colocou a mão em um volume de direito constitucional em vez da Bíblia para indicar a quem pertencia sua lealdade.[20] Não há registros para presidentes anteriores a John Tyler (1841-1845).[20]
Inspiração divina
Parte da série sobre o |
Cristianismo |
---|
Tópicos |
Portal do Cristianismo |
|
A Bíblia se diz escrita por pessoas sob efeito da inspiração divina.[2][13]
O apóstolo Paulo afirma que "toda a Escritura é inspirada por Deus", literalmente, "soprada por Deus" [que é a tradução da palavra grega θεοπνευστος, theopneustos] (2 Timóteo 3:16).
O apóstolo Pedro diz que "nenhuma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus." (2 Pedro 1:21). O apóstolo Pedro atribui aos escritos de Paulo a mesma autoridade do Antigo Testamento: "E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição" (2 Pedro 3:15-16).
Interpretação
|
Segundo o jornalista David Plotz, da revista eletrônica Slate, até um século atrás, a maioria dos estadunidenses bem instruídos conheciam a Bíblia a fundo.[21] Ele também afirma que atualmente, o desconhecimento bíblico é praticamente total entre pessoas não religiosas.[21] Ainda segundo Plotz, mesmo entre os fiéis, a leitura da Bíblia é irregular: a Igreja Católica inclui somente uma pequena parcela do Antigo Testamento nas leituras oficiais; os judeus estudam bastante os cinco primeiros livros da Bíblia, mas não se importam muito com o restante; os judeus ortodoxos normalmente passam mais tempo lendo o Talmude ou outra coisa que a Bíblia em si; muitos protestantes e/ou evangélicos leem a Bíblia frequentemente, mas geralmente dão mais ênfase ao Novo Testamento.[21]
A inacessibilidade da Bíblia[22] entre a Antiguidade e a Idade Média resultou na criação de diversas narrativas sobre os personagens bíblicos, criando acréscimos e distorções.[23] A Igreja Católica não permitia que seus fiéis possuíssem exemplares da Bíblia, alegando que estes não teriam nunca a capacidade necessária para interpretá-la, devido à sua complexidade.[24] Assim, afirmava que a responsabilidade de ensinar as orientações de Deus era exclusivamente sua.[24]
Os conflitos entre ciência e religião foram, em parte, ajudados pela interpretação literal da Bíblia.[25] Esta não deve ser interpretada como um relato preciso da história da humanidade ou uma descrição perfeita da natureza.[25] Galileu Galilei considerava que a Bíblia deveria ser interpretada a partir do estudo da natureza.[26]
Os escravocratas basearam-se na parte da Bíblia que conta sobre Noé ter condenado seu filho Cam e seus descendentes à escravidão para justificar religiosamente a escravidão.[27]
Martinho Lutero considerava que o amor de Cristo era alcançável gratuitamente por meio da Bíblia.[24] Foi um dos primeiros teólogos a sugerir que as pessoas deveriam ler e interpretar a Bíblia por si mesmas.[22] A maioria das pessoas interpreta a Bíblia por intermédio de seu líder religioso.[28]
As Testemunhas de Jeová consideram 66 livros como componentes da Bíblia, interpretando-a de forma literal exceto quando o texto evidencia estar em sentido figurado.[29] Chamam o Novo Testamento de Escrituras Gregas Cristãs e o Antigo Testamento de Escrituras Hebraicas.[29] Usam o método de comparação de textos bíblicos com outros textos bíblicos, encontrando, por temas, o que a Bíblia ensina como um todo. Suas conclusões são registradas por escrito, sendo utilizadas para outras pesquisas bíblicas.
Para o espiritismo a Bíblia é uma das várias referências de compreensão do mundo espiritual (não é a principal).[30]
Estrutura interna
A Bíblia é dividida em duas partes: o Antigo e o Novo Testamentos. O primeiro, na versão aceita de forma geral por protestantes e judeus, apresenta a história do mundo desde sua criação até os acontecimentos após a volta dos judeus do exílio babilônico, no século IV a.C. Os católicos e ortodoxos, por outro lado, têm um cânon mais extenso, cobrindo até os asmoneus do século II a.C.
O Novo Testamento apresenta a história de Jesus Cristo e a pregação de seus ensinamentos, durante sua vida e após sua morte e ressurreição, no século I. (ver: Vida de Cristo) A Bíblia não era dividida em capítulos até 1 227, quando o cardeal Sthepen Langton os criou, e não apresentava versículos até ser assim dividida em 1 551 por Robert Stephanus.[2]
Livros do Antigo Testamento
|
A quantidade de livros do Antigo Testamento varia de acordo com a religião ou denominação cristã que o adota: a Bíblia dos cristãos protestantes e o Tanakh judaico incluem apenas 39 livros, enquanto a Igreja Católica possui 46 e a Igreja Ortodoxa em geral aceita 51. Os sete livros existentes na Bíblia católica, ausentes da judaica e da protestante são conhecidos como deuterocanônicos para os católicos e apócrifos para os protestantes. O mesmo se aplica aos livros da Bíblia ortodoxa, que por sua vez pode vir a ter mais livros.[31]
Os livros do Antigo Testamento aceitos por todos os cristãos como sagrados (chamados protocanônicos pela Igreja Católica) são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos, Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.[32]
Os deuterocanônicos, aceitos pela Igreja Católica como sagrados são: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque. Estes estão disponíveis na tradução grega do Antigo Testamento, datada do Século I AEC, a Septuaginta.
Segundo a visão protestante, os textos deuterocanônicos (chamados "Livros apócrifos" pelos protestantes) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e o Novo Testamento, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa (ver: Testimonium Flavianum). O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos, ortodoxos e por alguns protestantes, e igualmente pensam assim uma maioria judaica não farisaica, porque Jesus afirma que durou até João Batista, "A lei e os profetas duraram até João" (cf. Lucas 16:16; Mateus 11:13).[32]
Livros do Novo Testamento
|
O Novo Testamento é composto de 27 livros: Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, Evangelho de João, Atos dos Apóstolos, Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filémon, Hebreus, Epístola de Tiago, Primeira Epístola de Pedro, Segunda Epístola de Pedro, Primeira Epístola de João, Segunda Epístola de João, Terceira Epístola de João, Epístola de Judas e Apocalipse.[32]
As traduções do Novo Testamento foram feitas a partir de mais de 5 000 manuscritos, que podem ser divididos em duas categorias: Texto-Tipo Bizantino e Texto-Tipo Alexandrino.[33] Os pergaminhos do Texto-Tipo Bizantino (também chamado Textus Receptus) são representados pela maioria (cerca de 95%) dos manuscritos existentes.[34]
Através dos séculos, desde o começo da era cristã, e inclusive em alguns contextos, como na Reforma Protestante do século XVI, os textos deuterocanônicos do Novo Testamento foram tão debatidos como os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento. Finalmente, os reformistas protestantes decidiram rejeitar todos os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento, e aceitar todos os textos deuterocanônicos do Novo Testamento, embora houvesse em Lutero, no processo da Reforma Protestante, a intenção de remover determinados livros do Novo Testamento por considerá-los apócrifos ou dolosos, como a Epístola de Tiago.[35] (ver: Apócrifos do Novo Testamento).
Origem do termo "testamento"
Este vocábulo não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes. A palavra portuguesa "testamento" corresponde à palavra hebraica berith (que significa aliança, pacto, convênio, contrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no monte Sinai, tal como descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24:1-8 e Êxodo 34:10-28). Segundo a própria Bíblia, tendo sido esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores do Novo Testamento denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8:13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3:6-14).
Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral).[36]
As respectivas expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança. As denominações "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do século II, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte do cânon sagrado. O termo "testamento" surgiu através do latim, quando a primeira versão latina do Antigo Testamento grego traduziu diatheke por testamentum . Jerônimo de Estridão, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — "aliança", "concerto", quando a palavra não tinha essa significação no grego (ver: Vulgata). Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraico berith.[36][37]
Traduções
|
Eusébio Sofrônio Jerônimo (conhecido como São Jerônimo pelos católicos) traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim, criando a Vulgata.[38][39] No Concílio de Trento em 1542, essa tradução foi estabelecida como versão oficial da Bíblia para a Igreja Católica (vide Cânone de Trento).[40][39]
Em meados do século XIV o teólogo John Wyclif realizou a tradução da Bíblia para o inglês.[41] Após a Reforma Protestante a Bíblia recebeu traduções para diversas línguas e passou a ser distribuída sem restrições para as pessoas.[42]
Martinho Lutero traduziu a Bíblia para a língua alemã[43] enquanto estava escondido em Wittenberg do papa Leão X, que queria fazer um "julgamento" após a publicação das 95 Teses.[24]
A grande fonte hebraica para o Antigo Testamento é o chamado Texto Massorético. Trata-se do texto hebraico fixado ao longo dos séculos por escolas de copistas, chamados massoretas, que tinham como particularidade um escrúpulo rigoroso na fidelidade da cópia ao original. O trabalho dos massoretas, de cópia e também de vocalização do texto hebraico (que não tem vogais, e que, por esse motivo, ao tornar-se língua morta, necessitou de as indicar por meio de sinais), prolongou-se até ao Século VIII d.C. Pela grande seriedade deste trabalho, e por ter sido feito ao longo de séculos, o texto massorético (sigla TM) é considerado a fonte mais autorizada para o texto hebraico bíblico original.[44]
No entanto, outras versões do Antigo Testamento têm importância, e permitem suprir as deficiências do Texto Massorético. É o caso do Pentateuco Samaritano (os samaritanos que eram uma comunidade étnica e religiosa separada dos judeus, que tinham culto e templo próprios, e que só aceitavam como livros sagrados os do Pentateuco), e principalmente a Septuaginta grega (sigla LXX).[45]
A Versão dos Setenta ou Septuaginta grega, designa a tradução grega do Antigo Testamento, elaborada entre os séculos IV e I AEC, feita em Alexandria, no Egito. O seu nome deve-se à lenda que dizia ter sido essa tradução um resultado milagroso do trabalho de 70 eruditos judeus, e que pretende exprimir que não só o texto, mas também a tradução, fora inspirada por Deus. A Septuaginta grega é a mais antiga versão do Antigo Testamento que conhecemos. A sua grande importância provém também do facto de ter sido essa a versão da Bíblia utilizada entre os cristãos, desde o início, versão que continha os deuterocanônicos, e a que é de maior citação do Novo Testamento, mais do que o Texto Massorético.[46][47]
A Igreja Católica considera como oficiais 73 livros bíblicos (46 do Antigo Testamento e 27 do Novo), sendo 7 livros a mais no Antigo Testamento do que das demais religiões cristãs e pelo judaísmo.[2] Já a Bíblia usada pela Igreja Ortodoxa contém 78 livros, 5 a mais que a católica e 12 a mais que a protestante.[48]
Número de traduções
De acordo com as Sociedades Bíblicas Unidas, a Bíblia já foi traduzida, até 31 de dezembro de 2007, para pelo menos 2 454 línguas e dialetos.[49] (ver: Traduções da Bíblia em línguas indígenas do Brasil).
Mundo lusófono
|
A primeira versão portuguesa da Bíblia surgiu em 1681, a partir das línguas originais, traduzida para o português por João Ferreira de Almeida. Almeida faleceu antes de concluir o trabalho, que foi finalizado por colaboradores da Igreja Reformada holandesa, e a versão completa com o Antigo Testamento foi publicada no início de 1750.[50]
Versões
As diversas igrejas cristãs possuem algumas divergências quanto aos seus cânones sagrados,[nota 1] inclusive entre protestantes.[nota 1]
A Igreja Católica possui 46 livros no Antigo Testamento como parte de seu cânone bíblico.[51] Os livros de Livro de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I Macabeus e II Macabeus e as chamadas Adições em Ester e Adições em Daniel) são considerados "deuterocanônicos" (ou "do segundo cânon") pela Igreja Católica.[52] Além disso, existem 27 livros no Novo Testamento.[51]
As igrejas cristãs ortodoxas e as outras igrejas orientais, aceitam, além de todos estes já citados, outros dois livros de Esdras, outros dois dos Macabeus, a Oração de Manassés, e alguns capítulos a mais no final do livro dos Salmos (um nas Bíblias das igrejas de tradição grega, cóptica, eslava e bizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca).[nota 2]
Religiões
Os judeus têm o Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio) como seu mais importante livro sagrado, o qual chamam de Torá. O restante do Antigo Testamento de acordo com a tradição protestante são chamados de Nevi'im e Ketuvim, coletivamente com a Torá chamados de Tanakh.[53] Os samaritanos, cuja fé se originou em uma antiga divisão no seio de Israel, usam apenas a Torá. A fé bahá'i tem tanto a Bíblia quanto o Alcorão como livros sagrados, além de seu livro particular, o Kitáb-i-Aqdas.
O Alcorão, livro sagrado do Islã, possui várias passagens em coincidência com a Bíblia, o que leva alguns estudiosos islâmicos a estudarem-na em busca de informações adicionais. As visões dentro do Islã sobre esta Escritura, no entanto, são variadas, com o próprio Alcorão denunciando-a como corrupta e estudiosos como Abzeme denunciando os supostos textos subjacentes à Bíblia condizentes à ortodoxia islâmica como irrecuperáveis.[54] [55]
Os Espíritas consideram a Primeira Aliança como um livro histórico, e têm sua doutrina, seus princípios morais, fundamentada em O Evangelho segundo o Espiritismo, que alegam ser uma terceira revelação, superando o Antigo e o Novo Testamentos, que creem ser, respectivamente, a revelação da lei por Moisés e a da graça por Jesus Cristo.[56]
Erros e adulterações
No século XIII, diversos estudiosos, especialmente de ordens dominicanas e franciscanas, como Roger Bacon, denunciavam erros e buscavam corrigir (através de pesquisas em textos hebraicos e gregos) as traduções usadas nas cópias em latim mais populares da época, chamadas "Bíblias de Paris".[57] Com as descobertas da biblioteca de Nag Hammadi e dos Manuscritos do Mar Morto (ou Qumram), no século XX, essas dúvidas dissiparam-se e, com o advento das técnicas de crítica textual, hoje a Bíblia está disponível com pelo menos 99% de fidelidade aos originais; sendo que a maioria das discrepâncias presentes nos outros 1% dos trechos são de natureza trivial, i. e., sem relevância.[58]
Segundo alguns estudiosos, em maioria de origem nas Testemunhas de Jeová, um erro de tradução da Bíblia seria o de tomar σταυρός (transliterado stavrós) como cruz, e baseando-se nisto, dizer que Jesus foi pregado em uma cruz ao invés de uma estaca de tortura que significa simplesmente um madeiro,[59] pois na época da morte de Jesus, o significado da palavra abrangia apenas uma só estaca ou madeiro.[59] Este posicionamento, no entanto, é rechaçado por outras denominações, que apontam a polissemia da palavra σταυρός e o antigo testemunho de Santos Justino Mártir,[60] Irineu de Lyon[61] e Hipólito de Roma.[62]
Crítica
|
A Bíblia gera uma grande polêmica por condenar um ato homossexual.[63] Contudo, qualquer que seja o ato declarado abominação pela Bíblia, esta promete o perdão dos pecados ao arrependido, de modo que este é "trazido à condição de não ter nenhuma condenação mais", levando-se em conta que o pecado não seja mais cometido,[64] "não tendo nada pesando contra ele mais" (Romanos 8:1).[64]
Segundo o jornalista David Plotz, da revista online Slate Magazine, a Bíblia tem muitas passagens "difíceis, repulsivas, confusas e entediantes",[21] enquanto especialistas em literatura discordam e abordam a beleza da literatura bíblica em artigos acadêmicos.[65][66][67][68]
Alguns autores, tal como James Kugel com o livro How To Read The Bible?, afirmam que não há veracidade histórica na Bíblia,[22] enquanto outros, tal como o filósofo cristão William Lane Craig, compartilham opinião oposta.[69]
A versão hebraica da Bíblia não oferece uma orientação clara de como devemos agir. A maioria das pessoas trava contato com a Bíblia por meio de outra pessoa, ficando dependentes da interpretação dada por seu rabino, pastor, professor ou padre.[28]
De acordo com Mark Twain, a Bíblia retrata Deus como um homem de impulsos maus, muito além dos limites humanos, sendo classificada por ele a biografia mais condenável já vista.[28] Ainda de acordo com ele, no Antigo Testamento, Deus é mostrado como sendo injusto, mesquinho, cruel e vingativo, punindo crianças inocentes pelos erros de seus pais; punindo pessoas pelos pecados de seus governantes; descarregando sua vingança em ovelhas e bezerros inofensivos, como punição por ofensas insignificantes cometidas por seus proprietários.[28]
Comentários
Postar um comentário